Com a prorrogação por mais 90 dias do prazo para entrega do relatório final, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Merenda Escolar entrou nesta semana em uma nova fase de apuração dos fatos envolvendo os alimentos servidos na rede municipal de ensino. Foi iniciada a oitiva de testemunhas, na qual serão ouvidos todos os agentes públicos e privados que participam direta e indiretamente na compra, fornecimento e preparo da merenda escolar.
A CPI foi aberta em maio deste ano pela Câmara Municipal para investigar eventuais irregularidades nos alimentos adquiridos pela Prefeitura e que seriam destinados à merenda escolar. Os vereadores indicados para integrar a CPI foram divididos em dois grupos, que foram chamados de ‘Força-Tarefa I’ e ‘Força-Tarefa II’. Dentre as atribuições dos grupos, estava a fiscalização da merenda fornecida nas escolas.
“Encerramos a primeira fase, que foram as vistorias em todas as escolas e creches. As forças-tarefas foram in loco nas unidades e fizeram os relatórios. Foram anexados a outros documentos de licitações e fornecedores que serão analisadas posteriormente”, informou o vereador Tiago Costa (MDB), presidente da CPI.
Tiago destacou a importância da fase das oitivas iniciada nesta semana. “Uma nova etapa será cumprida para que a gente possa entender todo esse sistema que envolve o fornecimento até o preparo e entrega da merenda na mesa dos nossos alunos. Não podemos deixar com que os alimentos cheguem às crianças de qualquer forma. Estamos trabalhando para fazer com que melhoremos a qualidade da merenda em Mogi Mirim”, frisou.