Respeitáveis leitores, com o recesso forçado das sessões ordinárias por conta da precaução ao novo coronavírus, bastante coerente, aliás, não há análise a se fazer do comportamento dos 17 vereadores durante os trabalhos legislativos em plenário esta semana.
Mas nem por isso não há assunto a ser tratado nesta coluna de política. Vamos falar de eleições, afinal estamos em ano eleitoral. Sim, porque até as eleições municipais a Covid-19 deverá afetar. Alguns prazos eleitorais devem ser revistos, com certeza.
Não acredito, porém, em mudança de data do pleito marcado para 4 de outubro. Infelizmente. Acho que a Covid-19 poderia ser o ponto de partida para que a classe política repensasse alguns pontos.
Vamos a eles: Por que não aproveitar essa crise para adiar as eleições municipais? Pra quando? Poderia ser pra 2022. Junto com as eleições gerais para presidente, governadores, deputados e senadores!
E daí teríamos mais dois anos de mandato do prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB)? Por que não? Mas sem direito à reeleição. Eleições gerais únicas a cada cinco anos, não mais de dois em dois anos com mandato de quatro anos. E sem reeleição para cargos de chefe do Executivo. Esse é um ponto.
Outro ponto: possibilidade de apenas uma reeleição para deputados, senadores e vereadores. Assim, a rotatividade e as oportunidades seriam maiores. Eliminaria aqueles dinossauros da política que fazem da função uma profissão. Toda eleição estão lá, mas pouco fazem pela população.
Outro ponto: voto distrital para deputados estaduais e federais, sendo assim, mais justo com a proporcionalidade. Cada grupo de habitantes elege o seu representante. Bem que poderia ser assim também nos municípios. Por que não?
Por hoje, só sexta que vem.