sexta-feira, maio 9, 2025
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CRÔNICA POLÍTICA: Entre bofetadas e ataques de nervos, a chapa esquentou

Respeitáveis leitores, a chapa esquentou de vez esta semana na Câmara. Sobrou até para o púlpito da tribuna da Casa, que levou umas belas bofetadas do vereador-professor Cinoê Duzo. E não foi para “bater” no prefeito ou em colegas não. E sim para defender a classe dos educadores da rede estadual, cada vez mais desanimados com os (des)governos do PSDB.

A pá de cal foi a aprovação da reforma da Previdência dos servidores paulistas, de autoria do tucano João Doria, e votada, sob protestos e com intervenção da tropa de choque e tudo, na terça-feira, 3, na Alesp.

“Professor não aguenta mais tapinha nas costas. A gente não aguenta mais migalhas. Chega de palhaçada. Querem que os professores morram de trabalhar?”, fuzilou o vereador-professor, descontando sua indignação com um murro no coitado do púlpito. A partir de agora mulheres vão ter de trabalhar 7 anos a mais e os homens, 5 a mais, para se aposentarem.

Antes de Cinoê, Maria Helena subiu à tribuna para trazer à tona denúncia grave. De que as ruas incluídas na nova fase de recapeamento na cidade privilegiam os currais eleitorais da base de vereadores aliada de Carlos Nelson Bueno, que conta com maioria absoluta na Câmara.

“Chegou essa informação até mim. Se, de fato, for verdade, isso é uma agressão a essa Casa”, disparou ela, criticando uma suposta ajuda eleitoreira aos amigos do rei em detrimento de critérios técnicos para escolha das ruas mais descalças de asfalto.

Logo em seguida vem André Mazon, que quer sentar na cadeira de CNB em 2021, e põe mais lenha na fogueira. “Este é o governo da incompetência. Da falta de planejamento. Que desprestigia a classe produtiva. Que deixa para mandar para a Câmara projetos de doação de áreas para empresas em ano eleitoral, quando não pode. E a culpa disso é também da base do prefeito, da bancada do amém”, cutucou o petebista.

O carlos-nelsista Gebê, que não é de engolir sapos, retrucou André. “A base quem? Fala quem!”, interrompeu o opositor. Foi ignorado.

Por fim, Cristiano Gaioto, outro carlos-nelsista, tentou pôr panos quentes na discussão. “Temos que parar com essa picuinha de quem é base e quem não é. Todo mundo fez indicações para recapeamento de ruas aqui. Acredito que Câmara teve papel importante em todas as conquistas da cidade. Não um ou outro vereador, mas todos”, amenizou.

Por hoje, só sexta que vem.

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