Respeitáveis leitores, que bom seria se fosse sempre assim. Casa lotada, atores principais e coadjuvantes fazendo o seu papel, público entusiasmado. Teve até aplausos de pé.
O primeiro a entrar em cena foi Silvio Esperança, gerente da Secretaria de Obras e Habitação, mas que estava acompanhado do secretário de Serviços Municipais, Zé Paulo. Ahn? Foi sabatinado por Maria Helena e colegas sobre a nova iluminação pública com LED. Debate pouco iluminado.
O segundo a entrar no palco da “ordinária” foi David Barone, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais. “Nós, servidores, não somos parasitas como disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, na semana passada”, criticou. A categoria debate o dissídio coletivo. “O servidor de Mogi Mirim tem que trabalhar mais de dois anos para ganhar o que esse canalha do Paulo Guedes ganha em um mês. Não somos parasitas”, bateu Marcos Gaúcho.
Depois veio a votação tão esperada. “Vamos aprovar o asfaltamento com duas emendas para que o Município continue cobrando do loteador o cumprimento de suas responsabilidades”, observou Gerson Rossi Júnior. “Essa é uma conquista dos moradores”, enfatizou Tiago Costa. “Hoje chega ao fim essa angústia de morar num bairro sem asfalto”, disse Fábio Mota.
Mesmo com a aprovação unânime sendo favas contadas, Alexandre Cintra pede votação nominal. Com o “SIM” de um a um, votando com o peito inflado para a casa cheia, o projeto é aprovado por 16 x 0. Plateia aplaude de pé. No meio dela, o ex-vereador Pires, que sempre cobrou melhorias para aquele lugar e que sai como herói da história.
E, por fim, vem a aprovação do bloqueador de ar nos hidrômetros. Projeto de Tiago Costa, da oposição. Aprovado por todos. Até mesmo por Gerson Rossi, que avaliou a peça como inconstitucional. “Mas tenho a humildade e a sensibilidade de acompanhar a maioria.” Vitória da democracia.
Por hoje, só sexta que vem.