quinta-feira, novembro 21, 2024
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CRÔNICA POLÍTICA: Um presidente travestido de colegial com caneta na mão

Respeitáveis leitores, sabe aquela frase “não basta ser honesto, tem que parecer honesto”? Ela deveria servir a Jair Messias Bolsonaro. Pois, não basta ser presidente, é preciso se comportar como tal.

A impressão que passa é que Bolsonaro se comporta como um garoto mimado, dono da bola, que tem que ser o destaque sempre, mesmo sendo um perna de pau. “Me passa a bola, senão a levo embora.” Pura vaidade. “Me obedeça porque eu tenho a caneta”, faz ameaças.

Ele escala profissionais competentes para o seu ministério, mas prefere o senso comum deturpado à ciência factível e norteadora. Vive fritando ministros. Aconteceu com Paulo Guedes e com Sérgio Moro. Está acontecendo com Luiz Henrique Mandetta, da Saúde.

Vive batendo boca com governadores, chamando os do Nordeste de “Paraíbas”. E bradando em meio ao povo aglomerado nas ruas que os governadores estão com “medinho” dessa “gripezinha, que mata como todas as outras”.

Como presidente, deveria saber que o peixe morre pela boca, como diz o ditado. Passou da hora de parar de se comportar como um playboy colegial mimado e se apresentar como um estadista, um líder de verdade.

Afinal, Bolsonaro foi eleito para isso. Deixe seus ministros brilharem, porque eles são o Governo Bolsonaro. Desliga a frigideira e dispa-se do uniforme de colegial.

E que dizer do prefeito de Limeira, Mario Botion, tentando tranquilizar o povo? “Todos nós seremos contaminados pelo coronavírus. Todos. Você que está preocupado também será contaminado. E alguns vão morrer”, disse em uma live. Bolsonaro deve ter curtido.

Por hoje, só sexta que vem.

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