Por Anderson Mendes
Esta semana, a Casa do Povo de Mogi Mirim abriu o microfone para um munícipe fazer uso da palavra, pela Tribuna Livre. Era para José Aparecido de Campos Barbosa, morador do bairro da Saúde, pedir apoio aos edis para tentar tirar a Fundação Casa do seu bairro.
“A cidade anda para trás com a Febem instalada lá. Não é compatível com o bairro da Saúde, que é residencial e que já foi sossegado e hoje vive dias de violência com essa unidade”, justificou.
Porém, perdeu a chance de atingir seu objetivo ao atacar o vereador Gerson Rossi Júnior em vez de defender sua demanda.
“O Gaúcho da Farmácia me disse hoje [segunda, 18] que o senhor, à época, lá em 2016, disse que tinha dito que a Fundação Casa não ia se instalar na Saúde. Gerson Rossi Júnior, o senhor é um mentiroso”, disparou o munícipe.
Centrado e educadamente, Rossi Junior respondeu a injúria a José Aparecido dizendo que ele estava enganado a seu respeito.
“Nunca disse que não ia se instalar lá”, afirmou o vereador. “Vou estudar se entro com ação por injúria contra o senhor”, ameaçou.
E ficou nesse bate-boca improdutivo. Enquanto isso lá no bairro da Saúde os menores infratores fazem a festa.
Marcos Gaúcho
Pedido do Ministério Público para abrir investigação contra o vereador-motorista de ambulância por improbidade administrativa e por falta de decoro parlamentar, durante a sessão ordinária, rendeu na internet comentários maldosos do tipo de quem julga a obra só pelo título do livro.
E isso tirou Marcos Gaúcho do sério. “Isso de criticar nas redes sociais sem saber o que está acontecendo é coisa de um bando de vagabundos”, disparou, quase aos berros.
