PRÓXIMO – A Secretaria de Assistência Social deve ter em breve, um novo secretário ou secretária. Desde o final do mês passado, nomes são discutidos para assumir a pasta, desde que Beatriz Maretti Marangoni Bueno saiu, após grande insatisfação com o governo atual. Uma reunião com Dirceu Paulino deve ser feita na próxima semana para discutir a possibilidade de acumular as funções. Além dele, outros nomes estão na lista, como profissionais que atualmente trabalham na antiga Guarda Mirim.
REAÇÃO – O prefeito Gustavo Stupp (PDT) afirma que os problemas financeiros da Prefeitura estão “super sob controle” e disse que a situação atual não foi um problema de planejamento no ano passado, quando o orçamento foi feito para 2014. Ele credita a situação à queda de repasse de impostos dos governos estadual e federal. “Tivemos um orçamento e outro faturamento, diferente do que pensávamos. Contávamos que a economia iria reagir”, comentou.
COMO? – Com o crítico momento financeiro da Administração Municipal, propostas ousadas não deixaram de ser anunciadas. Em entrevista coletiva, o prefeito e a secretária de Educação, Márcia Róttoli, anunciaram a municipalização da merenda escolar já para o ano que vem, após renovar o contrato com a atual fornecedora da alimentação. A pergunta é: de que forma o município, que terá que contratar mais 80 merendeiras, dará conta do compromisso sendo que o limite prudencial com a folha de pagamento já está apertado?
DESORGANIZADA – A cobrança da Contribuição de Iluminação Pública (CIP) evidencia, mais uma vez, o antigo problema da atual gestão em dialogar com a população. Da noite para o dia, sem nenhum anúncio prévio, a cobrança foi instituída, e claro, gerou inúmeras reações contrárias. Por outro lado, quando questionada pela imprensa, a Prefeitura prefere manter o silêncio e não fornece informações para a população. Proprietários de terreno também reclamam que os boletos com a cobrança chegaram no mesmo dia do vencimento e tiveram que pagar multa por atraso.
VOLTA – As sessões da Câmara Municipal retornam na segunda-feira após uma semana sem os compromissos dos vereadores no plenário. A expectativa é para a votação da reorganização do organograma da Prefeitura, alterando as competências de secretarias e criando outras, e consequentemente, mais cargos comissionados, apesar da situação financeira atual e do questionamento do Ministério Público sobre esses cargos. O projeto foi adiado a pedido de Dayane Amaro (PDT) e gerou dor de cabeça aos membros do Gabinete. Resta saber como a vereadora, que, pensando em sua candidatura a deputada estadual, ultimamente votou contrária aos projetos do Executivo, deverá se portar agora, passada as eleições no domingo.
