MOVIMENTAÇÃO – Embora a Prefeitura garanta que o projeto de lei enviado à Câmara Municipal para a venda de imóveis inservíveis para a realização de contrapartidas de obras seja legal e que os valores não serão utilizados em custeios, a oposição já se movimenta acreditando haver ilegalidades no que o governo pretende. A alegação é que os valores de venda desses locais não podem ser misturados em contas de movimentação corrente.
PLANEJAMENTO – O prefeito Gustavo Stupp (PDT) diz que, diferente do que as críticas apontam sobre a falta de planejamento por conta da crise financeira que o município atravessa, houve planejamento sim e que os “fatos” comprovam e mostram o que a sua equipe fez. Exemplo disso, segundo ele, são os R$ 115 milhões captados pelo município junto aos governos estadual e federal. A ideia é não parar e apresentar novamente o mesmo projeto para as obras do Parque das Laranjeiras e tentar conseguir os recursos que não vieram, por conta de cortes que aconteceram em Brasília.
ESPERANÇOSO – Leonardo Zaniboni (SDD) assumiu uma secretaria dentro do governo municipal e se mostrou contente em poder fazer um trabalho técnico e político para conquistar recursos ao município. Muito embora as situações financeiras não sejam nada agradáveis, Léo acredita que este é um bom momento, com expectativa de “milhões e milhões” em obras para o município. Stupp se referiu ao secretário dizendo que é bom ter alguém que estenda a mão e não aqueles que só criticam os problemas.
SAÚDE – A vereadora Maria Helena Scudeler de Barros (PSDB) revelou na segunda-feira que, segundo fontes próximas a ela que trabalham na Santa Casa, disseram que cirurgias de câncer foram suspensas por conta dos problemas financeiros enfrentados pelo município. Ela questionou: “onde está o dinheiro de Mogi Mirim?” e disse que está lutando para que a cidade não afunde. Waldemar Marcúrio Filho (PT) também se revoltou com o atraso de repasses para o hospital. “Que emprestem dinheiro, que façam qualquer coisa”, disse.
PROPOSTAS – A Câmara abriu na quinta-feira a noite os envelopes com as propostas para locação de um novo imóvel para o Legislativo. O proprietário do imóvel recém construído na Praça São José, 226, reapresentou a proposta com um preço menor comparada ao processo anterior: R$ 23 mil mensais. O outro imóvel, localizado à Praça Duque de Caixias, 34, é acima de um supermercado, de propriedade de Maria Soledad Misa Anias e Luiz Roberto Abreu Magalhães. Eles pedem R$ 39,85 por metro quadrado, o que totalizaria, aproximadamente, R$ 27 mil.