sexta-feira, novembro 22, 2024

DA FONTE

DE OLHO – O Ministério Público quer saber se a aprovação do projeto que instituiu a Contribuição de Iluminação Pública (CIP) é inconstitucional sob o aspecto do modo em que foi aprovada. O promotor Rogério Filócomo se baseou na fala do vereador Laércio Rocha Pires (PPS) que declarou que ele não teve um minuto sequer para análise da proposta. Ele oficiou todos os vereadores solicitando informações sobre a tramitação do projeto de lei e quer saber se houve estudo junto as comissões.

DEMORA – A demora para o início das sessões da Câmara Municipal é rotineira, mas na segunda-feira, o tempo de espera extrapolou. Foram incríveis 2h30 para que a sessão tivesse seu pontapé inicial. Primeiro, foram homenageados atiradores do Tiro de Guerra, que ao lado de familiares, receberam placas e condecorações dos vereadores. Logo depois, participaram da tribuna livre, o secretário de Negócios Jurídicos, Fabiano Augusto Rodrigues Urbano e a secretária de Planejamento e Mobilidade Urbana, Beatriz Gardinali, que prestaram esclarecimentos sobre as vendas de imóveis pela Prefeitura. Está última, também explicou sobre os radares.

MAIS – Logo depois, foi a vez do presidente do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região, Jéferson Rubens Boava, que cobrou providências e defendeu o projeto de lei que solicita melhorias na segurança nas entradas de agências bancárias do município. Aliado às explicações dos convidados, a maioria dos vereadores questionavam e esclareciam dúvidas em relação aos temas tratados, aumentando ainda mais o tempo de espera para o começo da sessão.

DISCUSSÃO – Se na semana passada, foi solicitao  o adiamento do requerimento do vereador Waldemar Marcúrio Filho, o Ney (PT), sobre o início do procedimento de cassação do vereador Marcos Bento Alves de Godoy, o Marquinhos da Farmácia (PDT), na segunda-feira, houve o pedido de discussão para a próxima sessão. Logo na primeira leitura dos requerimentos da pauta do dia, Marquinhos pediu uma reunião a portas fechadas com os vereadores. Após quase meia hora de discussão, no retorno ao plenário, foi aprovada a solicitação de voto nominal, mas para surpresa de todos, a vereadora Dayane Amaro (PDT) solicitou discussão do requerimento para a semana que vem.

POR UM DIA – Antes disso, seguindo normas do regimento interno da Câmara Municipal, o presidente da mesa, Benedito José do Couto, o Dito da Farmácia (PV) solicitou a retirada de Ney e Marquinhos do plenário antes da votação, e a convocação dos suplentes de cada vereador, no caso, Rosana Maria Caveanha, e Fábio Maurício Coelho, respectivamente. Eles leram o juramento, receberam uma placa, assinaram o livro e assumiram sues locais no plenário como vereadores. Só que na hora da votação, veio o pedido de discussão do requerimento para segunda-feira…

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