CONFUSÃO? – Após a virada para o Ano Novo, alguns motoristas foram pegos de surpresa na sexta-feira passada, segundo dia do ano, ao transitarem pela Avenida 22 de Outubro. No canteiro central da via, o radar móvel estava lá, embora a Prefeitura tenha informado que naquele dia o equipamento e seu operador estariam na Rua Conde Álvares Penteado, no Mirante. O fato gerou diversas manifestações contrárias por conta da mudança sem um aviso prévio. A Prefeitura, procurada, não se manifestou.
ATRASO – Um profissional médico, que preferiu não ser identificado, procurou a redação do jornal na semana passada para reclamar sobre o atraso de três meses de salário pela Prefeitura. Segundo ele, a Administração teria deixado para trás os vencimentos de outubro, novembro e dezembro de vários profissionais que não atuam pela Santa Casa. A Secretaria de Saúde negou as informações, informando que no sistema financeiro não consta nenhuma atraso, nem aos médicos concursados, nem aos profissionais do Consórcio de Saúde.
QUÊ? – Abusando de siglas e do marketing, a Administração Municipal, em uma publicação de prestação de contas sobre obras entregues, anuncia com toda pompa, o “maior programa de investimentos que Mogi Mirim já viu”. É o PODS, sigla para Programa de Obras e Desenvolvimento Sustentável. Agora, do que se trata, ninguém sabe. O anúncio diz que uma equipe está fazendo com que obras esquecidas há anos saiam do papel e que a cidade terá oportunidade de seguir rumo ao desenvolvimento sustentável. A aguardar.
FILME QUEIMADO – Basta percorrer diversos pontos da cidade que uma avalanche de críticas contra a atual Administração Municipal pode ser ouvida. Nos últimos dias, munícipes de ao menos três bairros, na zona Leste, Oeste e no Centro, mostraram seu descontentamento, que passa desde um buraco na calçada ou na rua, até a falta de medicamentos e material para exames em Unidades Básicas de Saúde, além de críticas mais ferrenhas. É comum ouvir que o prefeito está com o ‘bolso cheio’ e que o cidadão vem ficando de lado.