quarta-feira, setembro 18, 2024

DA FONTE

BATE E ASSOPRA – Na sessão de Câmara de segunda-feira, o vereador Cinoê Duzo (PSD) aproveitou seu tempo na tribuna para se desculpar com o gerente de Esportes, Recreação e Lazer, Dirceu Paulino. Na sessão da semana passada, por conta de um evento organizado por Paulino no Zerão, parque “adotado” pelo vereador, Cinoê acusou o gerente de ter “roubado” sua ideia de fazer o evento Agita Zerão.

PITO – Após seu pedido de desculpas, Cinoê levou uma reprimenda do vereador Ney Marcúrio (PT), que disse que “pedir desculpas é o mínimo a ser feito”. Segundo Ney, não se pode sair acusando pessoas sem ter propriedade sobre o que se está falando.

PANO PRA MANGA – E a instalação de postes e um padrão de energia na Praça Rui Barbosa, em frente ao coreto, continua gerando assunto. Desta vez foi o vereador Luiz Guarnieri (PT) que falou sobre o assunto na tribuna. Ele se mostrou indignado pelo fato de o padrão ter sido colocado no local, obstruindo a visão da construção histórica.

BATE-BOCA – Na sessão de segunda-feira, o representante comercial Alberto Christofoletti Neto, morador do Parque da Imprensa, ocupou a tribuna no espaço aberto ao público, mediante agendamento. Ele falou sobre o abandono de praças da cidade, e citou a falta de manutenção em calçadas e asfalto das ruas do bairro onde mora. Durante sua explanação, ele acabou tirando o vereador Laércio Pires (PPS) do sério, que foi ao púlpito e bradou que desde o início de sua vereança luta pelo Parque da Imprensa, e que o reclamante em questão nunca participou das reuniões de bairro que o vereador organizava.

PRETO NO BRANCO – Um requerimento da vereadora Luzia Cristina Côrtes Nogueira (PSB) que deveria ser votado na semana passada e foi adiado para votação nesta segunda-feira, foi rejeitado. O documento tratava da solicitação do afastamento do secretário de Saúde, Ary Macedo, e da abertura de uma sindicância para apurar as ações dele na Prefeitura. Apesar de ele já ter se afastado, Luzia disse na tribuna que não retiraria o documento já que, apesar de o fato ter sido noticiado nos jornais, ela não recebeu nenhum documento oficial sobre isso. O requerimento foi rejeitado por 13 votos desfavoráveis contra três a favor, vindos da própria vereadora, de Maria Helena Scudeler de Barros (PSDB) e Jorge Setoguchi (PSD).

INDECISO – Durante a discussão do requerimento, na qual alguns vereadores que foram contrários disseram que a justificativa era acreditar na idoneidade de Ary e não se precipitar em julgar antes de apurar. Quem se mostrou solidário a causa de Luzia foi Ney. Ele disse que votaria a favor do documento, e que “se houver algo errado, não dá para deixar passar”, mas na hora da votação, deu opinião contrária.

SILÊNCIO – Enquanto o afastamento de Ary Macedo era altamente comentado nos bastidores da Prefeitura e nas ruas, durante a sessão ninguém tocou no assunto. Só se falou no nome do secretário de Saúde durante a discussão do requerimento da vereadora.

MÃO PESADA – Ainda sobre o Consórcio de Saúde, a vereadora Maria Helena relatou que na tarde de ontem estava agendada uma reunião entre os vereadores e um representante do órgão, que prestaria explicações sobre o que está ocorrendo com pagamentos e dívidas. Esse encontro teria sido cancelado pelo próprio funcionário, e a vereadora se mostrou revoltada, dizendo que “é a mão pesada da Administração agindo de novo”, dando a entender que a Prefeitura quer coibir qualquer prestação de contas sobre o Consórcio ao Poder Legislativo.

CONTENDA – Quem também discutiu durante a sessão de segunda-feira foram os vereadores João Carteiro (PMDB) e Osvaldo Quaglio (PSDB). Tudo começou durante a discussão das emendas ao Plano Plurianual, que seriam votadas em sessão extraordinária. Após um pedido de votação em destaque à emenda proposta por Luzia, Quaglio disse que todas as sugestões eram inteligentes e deveriam ser aprovadas. Em seguida, João Carteiro disse que o colega é “inocente” em dizer isso, já que “a vereadora só está propondo essas ideias para beneficiar o marido dela (o ex-prefeito Paulo Silva), que com certeza será candidato nas próximas eleições”. Quaglio ficou bravo e pediu mais respeito por parte do vereador.

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