NA DISPUTA – O ex-diretor de Cultura e Turismo no governo de Carlos Nelson Bueno e presidente do Partido Social Democrático (PSD), Luis Otávio Frittoli, o Tatá, não esconde que está disposto a disputar à Prefeitura em 2016. Ele, que atualmente trabalha na Administração Municipal de Atibaia como ouvidor – tendo comandado a pasta de Cultura por lá –, diz que se sente preparado para administrar uma cidade como Mogi Mirim e que possui muitos projetos viáveis que poderiam ser implantados no município. Cinoê Duzo, do mesmo partido, também colocou seu nome à disposição, para formar uma chapa no ano que vem.
PLANOS – Tatá diz que fez contatos com outros partidos para viabilizar seu nome na disputa e que alguns teriam o apoiado inicialmente. A ideia é aproveitar o alto índice de rejeição que Gustavo Stupp (PDT) carrega atualmente para vencer a disputa. Porém, os planos de criar uma chapa própria pode ser alterado, dependendo dos demais candidatos. Caso Flávia Rossi volte a disputar a Prefeitura, Tatá, que trabalhou como coordenador de campanha da então candidata tucana, não descarta apoiá-la. Carlos Nelson Bueno também é uma opção…
DE NOVO – Apesar de pesquisas de aprovação que são feitas por partidos políticos apontarem uma altíssima rejeição a Stupp, o cenário político na cidade pouco tem se movimentado. Hoje, nenhum partido tem trabalhado em um nome de expressão, que poderia concorrer com o atual prefeito, visando as próximas eleições municipais. A causa disso, poderá ser, como nas últimas eleições, a pulverização de candidatos, resultando em ínfimas chances de mudança na política mogimiriana.
DENGUE – Laboratórios médicos da cidade evitam passar a quantidade média de pessoas que vêm realizando exames de hemograma e de sorologia em seus estabelecimentos. Um deles justificou que poderiam haver divergências entre os dados que viesse a passar, com os que a Vigilância Epidemiológica possui, evidenciando que os casos da doença podem ser maiores do que os das estatísticas oficiais. De quatro laboratórios, apenas um afirmou que os atendimentos de suspeita de dengue, em média, variam de 40 a 60 casos por dia. O valor do exame chega a R$ 70.
XÔ, ENTULHO – Vendo a falta de coleta de lixo no bairro da Piteiras, motivo de reclamação por parte dos moradores há várias semanas, o presidente da Câmara Municipal, o vereador João Antonio Pires Gonçalves, o João Carteiro (PMDB), por meio de sua assessoria, afirmou que na próxima sexta-feira, um caminhão da Secretaria de Limpeza Pública estará na região para retirar não apenas lixo, mas também o entulho. A promessa é que o veículo passe no trecho que compreende o Guincho do Pardal até a Piteiras II. É aguardar e conferir.
MESMO FILME – Está certo que o horário não ajudou, tampouco a data, em plena tarde de dia útil, mas a vinda de uma equipe afiliada da TV Record a Mogi Mirim, na última quinta-feira, na Praça São José, onde a pauta era o aumento dos casos e a reclamação de munícipes sobre as ações tomadas pela Prefeitura quanto ao combate da dengue, mais uma vez não parece ter empolgado. Se nas redes sociais o que se vê é um festival de críticas e até xingos contra a Atual Administração, a saída do mundo virtual para o mundo real não se concretizou. Poucos compareceram ao local para mostrar indignação, situação semelhante a outros movimentos populares já organizados na cidade, mas que ficaram às moscas.
