MENOR – O repasse de verba federal à Prefeitura, que encaminha o montante para a Etec Pedro Ferreira Alves (Etec) visando o fornecimento de refeições aos alunos, parceria existente há muitos anos e que acaba de ser renovada após aprovação de projeto de lei na Câmara Municipal, está na mira da vereadora Luzia Cristina Côrtes Nogueira (PSB). Ela afirmou que o valor repassado seria inferior ao firmado, fazendo com que os alunos tivessem que colocar R$ 3 do próprio bolso, quantia maior do que a encaminhada pela Prefeitura, de R$ 1,68 por refeição, referente a 200 dias letivos.
MULTADA – Decisão da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, em sessão realizada em 10 de fevereiro, condenou à Prefeitura ao pagamento de 200 UFESPs, o equivalente a R$ 4.250. O motivo seria o descumprimento de exigências da Lei Complementar 709/93, que dispõe sobre a Lei Orgânica do Tribunal de Contas, após a Prefeitura contratar, em novembro de 2013, a Sinalizadora Paulista Construção e Sinalização para os serviços de engenharia visando à manutenção e implantação de novos controladores de tráfego, semáforos e sinalização viária na cidade. Isso compreendia o fornecimento de mão de obra, materiais, máquinas, equipamentos e acessórios.
VETADO – A emenda aditiva proposta pelo vereador Luiz Roberto Tavares, o Robertinho (SDD) em relação ao projeto de lei que dispõe sobre a limpeza de imóveis, construção e reparos de passeios públicos, foi vetada pelos vereadores. Nela, Robertinho desejava que a Prefeitura realizasse obras de construção e reparo de passeio público pertencentes ao município sob pena de crime de responsabilidade caso houvesse acidentes em virtude da má conservação, limpeza ou falta de construção. A função caberia à União e não ao Estado ou o município. O projeto foi rejeitado por 10 x 6.
TEM SIM! – Além de mostrar descontentamento com o atraso no repasse pela Prefeitura à Lyra Mojimiriana, o que vem prejudicando o pagamento de professores, impostos, entre outros, o maestro Carlos Lima rebateu a posição do Executivo em relação ao convênio de instrumentos populares transferidos para a Associação Beneficente José Teixeira Machado (Abtem). À época, a Prefeitura afirmou que a Lyra não fornecia os instrumentos aos alunos. “Os instrumentos são da Lyra, parece que tem uma equipe pronta para denegrir a imagem”, lamentou.
ATAQUE – Mais uma vez, o vereador Laércio Rocha Pires voltou sua ira contra a população e rebateu as críticas que a Administração vem recebendo em relação às ações de combate à dengue na cidade. Para ele, existem muitas pessoas mal-informadas e que causam pânico por todos os lados, além de outros munícipes que fecham as portas e não permitem a entrada dos agentes de saúde em suas residências. Cobrou também um trabalho mais efetivo dos vereadores para a questão. “Precisam arregaçar as mangas e ajudar”, cobrou.
DOBROU – Com a explosão dos casos de dengue em Mogi Mirim, a busca por postos de saúde e hospitais se tornou uma constante no município. Por onde se passa, filas enormes são vistas, situação clara na Santa Casa de Misericórdia. O hospital, que atendida entre 300 e 350 pessoas por dia, viu esse número dobrar, com picos de até 750 atendimentos diários. A direção do hospital admite falhas, mas ressalta que vem fazendo de tudo para levar eficiência e oferecer qualidade no serviço aos munícipes.