STRESS – Na última semana, durante explanação sobre a dengue na Escola Técnica Estadual (Etec) Pedro Ferreira Alves, o secretário de Saúde, Gerson Rossi Junior, admitiu estar em seu limite devido à doença, que praticamente vem tomando todos os esforços das equipes de saúde desde o início do ano. “Estou em um stress que vocês não tem ideia. Estamos todos cansados, exaustos com essa situação”, admitiu. Gerson comentou ainda que embora venha havendo uma tendência de queda nos casos durante as últimas semanas, o momento não é de acomodação, mas de ainda mais atenção.
AGORA VAI? – A tão aguardada municipalização da merenda escolar parece estar próxima. Em entrevista na última semana, a secretária de Educação Márcia Róttoli, afirmou que pretende colocar o serviço em prática até agosto. Ela disse que as negociações junto aos fornecedores dos alimentos já estão em fase avançada, assim como a estrutura em cozinhas e a seleção de merendeiras. A ideia de iniciar a municipalização em determinada escola, em uma espécie de projeto piloto, foi descartada. “Vai começar de uma vez”, contou a secretária.
CONDENADA – O Ministério Público (MP) entrou com uma ação civil pública, na última quarta-feira, com pedido de tutela antecipada, para que a Prefeitura de Mogi Mirim realize a imediata exoneração da secretária de Administração e Finanças do Município, Elisanita Aparecida de Moraes, cessando, portanto, sua atuação perante o Executivo. A ação já foi julgada em segunda instância no Tribunal de Justiça. A secretária foi condenada por ato de improbidade administrativa porque teria burlado procedimentos licitatórios enquanto ocupava a função de diretora do Departamento de Finanças na cidade de Holambra.
CONTINUA – Mesmo ciente da condenação, o prefeito Gustavo Stupp (PDT) mantém a comissionada no cargo, o que pode ser considerado uma afronta aos princípios de uma administração honesta. Segundo o promotor de Justiça, Rogério Filócomo, a multa é de R$ 10 mil caso a sentença judicial seja descumprida.
HESITOU – O vereador Waldemar Marcúrio Filho, o Ney do PT, ficou em dúvida na hora de dar seu voto sobre a abertura de uma comissão processante para avaliar a cassação do prefeito Gustavo Stupp (PDT). Depois de dizer sim, Ney, em outro momento da sessão, voltou à tribuna e afirmou que votaria contra a cassação de Stupp e do colega Ary Augusto Reis de Macedo, o Dr. Ary (SDD). Isso porque ele argumentou que ambos respondem pelo mesmo processo e, portanto, Ary também deveria ser investigado. “Não teria que afastar e chamar o suplente? Eu acho que não está na legalidade essa votação”.
QUESTIONOU – Na tribuna, o vereador Ney ainda questionou a postura do Ministério Público (MP) quanto ao caso, dizendo que foram “dois pesos e duas medidas”. Na ocasião, Ney referiu-se a Osvaldo Aparecido Quaglio (PSDB) cuja empresa da família participava, na época do governo Carlos Nelson, de uma licitação para vender pedras a baixo custo ao Município, argumentando que a situação era a mesa do vereador Ary e que, porém, só houve uma recomendação do MP. Em defesa, Osvaldo afirmou, primeiro, que não era sócio da empresa e, segundo, que atendeu ao MP, rompendo o contrato com a Prefeitura, antes mesmo de prestar os serviços, o que foi bem diferente do episódio Endo Gastro.