sábado, novembro 23, 2024

DA FONTE

DEFENDEU – Dona do requerimento que deu origem à condenação do prefeito Gustavo Stupp (PDT) e do vereador Ary Augusto Reis de Macedo (SDD), Luzia Cristina Côrtes Nogueira (PSB) fez questão de ir à tribuna, na sessão de segunda-feira, dia 13, para reafirmar que a Justiça entendeu sua denúncia como verdadeira. “O crime em si existiu e foi reconhecido”, disse, referindo-se ao caso da empresa Endo Gastro Sociedade Simples.

LAMENTOU – Na última sessão, o vereador Luiz Guarnieri (PT) declarou que a notícia da condenação à cassação de Stupp e Ary entristeceu. “Uma hora o copo iria transbordar. Cabe a nós uma postura correta e votar a favor dos interesses do povo”, argumentou na tribuna. No momento em que Luiz discursava, Marcos Bento Alves de Godoy, o Marquinhos da Farmácia (PDT), aproveitou para comentar com o colega do lado e soltou em tom sarcástico. “A oposição entristeceu?”

SEM DÓ – A vereadora Maria Helena Scudeler de Barros (PSDB) disse que não é favor de retirar as penalidades que caíram sobre o prefeito Gustavo Stupp (PDT). A tucana ainda revelou que ficou apavorada quando Stupp assumiu a presidência do Consórcio Intermunicipal de Saúde “08 de Abril” logo no início de seu mandato, já que a estrutura era muito fragilizada. “Como gestor, presidente e ex-vereador ele teria que ter conhecimento de que a empresa (Endo Gastro) não poderia vender os serviços”, desabafou.

ONDE ESTÁ? – Na tribuna, o vereador Cinoê Duzo (PSD) questionou sobre o paradeiro da verba arrecadada com a Contribuição de Iluminação Pública (CIP), instituída pela Prefeitura no ano passado. “O problema da iluminação vem se alastrando pela cidade. E o dinheiro arrecadado desde setembro até agora? Não dão satisfação e não se fez nada também”, criticou.

EQUIVOCADO – O vereador Ary Augusto Reis de Macedo (SDD) deve ter se enganado ao declarar na tribuna, na última sessão de Câmara, que a imprensa tem atribuído seu enriquecimento com o caso da Endo Gastro. Na realidade, Dr. Ary não deve ter se atentado à leitura das matérias, já que até mesmo o promotor de Justiça, Rogério Filócomo, afirmou que não ficou comprovado se houve prejuízo aos cofres públicos devido ao enriquecimento ilícito dos réus. A questão é de improbidade administrativa, ou seja, tanto a postura do prefeito quanto a do parlamentar feriram os princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, o que levou à condenação de ambos pela Justiça.

COMBATE – Um nebulizador para veículo, voltado para nebulização pesada, deve ser mais uma ferramenta para o combate à dengue em Mogi Mirim. A compra do equipamento, tratada com uma das prioridades pela Secretaria de Saúde, foi feita pelo Executivo. Funcionários da pasta vêm recebendo treinamento específico para saber lidar com o nebulizador, mas ainda não foi divulgado quando e nem o local que o aparelho será usado. O veneno é fornecido pela Superintendência de Controles de Endemias (Sucen).

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