sábado, novembro 23, 2024

DA FONTE

NÃO VAI TER – A tradicional festa italiana Della Mama, que todos os anos acontece no Espaço Cidadão, localizado à Avenida Adib Chaib, não será realizada neste ano. Popularmente sediada em dois finais de semana, um deles o do Dia das Mães, data celebrada no próximo domingo, foi cancelada devido à epidemia de dengue no município. Sebastião Zolli Junior, membro consular da Itália em Mogi Mirim e organizador do evento, afirmou que como havia a previsão de um surto ainda maior da doença em abril e maio, pensando na saúde pública, achou prudente não realizar a festa, que por final de semana chegou a receber nos últimos anos entre 40 a 50 mil pessoas, segundo ele.

ANTECEDÊNCIA – Zolli explicou também que toda a agenda com shows artistas e apresentações da festa precisa ser negociada com antecedência, o que não ocorreu neste ano. O custo da Della Mamma, avaliado entre R$ 70 a R$ 100 mil foi outro empecilho, resultado da crise econômica que assola todo o país, e responsável por dificultar a busca por patrocinadores e o apoio de empresários. Uma das ideias é buscar incentivo fiscal para o evento por meio da Lei Rouanet, garantindo a realização da festa para os próximos anos.

ZONA – A bagunça generalizada protagonizada pelo público no bairro da Santa Cruz após a cavalgada de cavaleiros, na tarde do último domingo, resultou em duras criticas do vereador Osvaldo Quaglio (PSDB) na sessão dos vereadores na Câmara Municipal anteontem. Quaglio afirmou que, embora não tenha acompanhado a cavalgada, teve ciência que tudo transcorreu bem, e que o problema, como já registrado nos últimos anos, se concentrou após a passagem dos cavaleiros. Som alto, consumo excessivo de bebida alcoólica e danças embaladas pelo som do funk e outros gêneros musicais foram cenas mais uma vez presenciadas. “O que vimos na Santa Cruz foi uma verdadeira terra de ninguém, o problema foi a baderna que se formou com pessoas que não têm nada a ver com a cidade. Foi uma baderna generalizada”, reclamou.

SUSPENDE A MISSA! – O vereador afirmou que era impossível acompanhar a missa das 19h, realizada na Igreja da Santa Cruz, e até a suspensão do momento religioso foi sugerida ao pároco responsável tamanho o barulho. A bagunça só foi controlada após a chegada da Polícia Militar. “Ontem (domingo) foi um caos, dava vergonha de dizer que era de Mogi Mirim”. Para ele existe a necessidade de que lideranças sejam formadas em eventos públicos como a cavalgada, para que os responsáveis sejam cobrados depois. “Alguém precisa responder pela consequência do evento”, cobrou.

PARECE CRIANÇA – A cena vem se repetindo em todas as sessões na Câmara e parece que para cessar algo de mais energético precisará ser colocado em prática pela Mesa Diretora. As conversas paralelas, sejam no plenário ou fora dele, durante a fala dos vereadores na tribuna vêm sendo motivo de diversas interrupções, mesmo que por alguns segundos, das sessões, deixando o clima no Legislativo constrangedor. É comum notar o presidente da Casa, o vereador João Antonio Pires Gonçalves, o João Carteiro (PMDB), descontente com a questão e disparando broncas. Na segunda-feira, Dayane Amaro (PDT) e Daniel Santos (PV) interromperam suas respectivas falas para pedir silêncio.

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