sábado, novembro 23, 2024

DA FONTE

ONDE FOI? – O vereador Cinoê Duzo (PSD) voltou a cobrar uma posição da Prefeitura quanto ao valor – de quase R$ 3 milhões – arrecadado com a taxa de iluminação pública entre outubro de 2014 e março deste ano. Cinoê também questionou os gastos com os serviços, que foram da ordem de R$ 1.384.333,33 até o dia 31 de março de 2015. “Onde foi investido? A cidade continua às escuras. Todos os bairros apresentam problema de iluminação. Deixo aqui meu repúdio à falta de competência dos gestores dessa cidade”, disparou na tribuna para onde levou um cartaz com a seguinte frase: “Taxa de iluminação: vamos dizer não!”.

ERRO – Aproveitando o gancho sobre a Contribuição de Iluminação Pública (CIP), o vereador Luis Roberto Tavares, o Robertinho (SDD), declarou que, aprovação do projeto, que transferia a responsabilidade dos serviços de iluminação para o Executivo, foi “um dos maiores erros cometidos nessa Casa de Leis. E a população está pagando por isso”. O vereador disse que já pediu algumas explicações para a Elektro e aguarda uma posição da concessionária.

ATACOU – O vereador Laércio Rocha Pires (PPS) disparou altas críticas contra Cinoê Duzo (PSD) durante discurso na tribuna, na sessão de segunda-feira. O principal motivo foi o questionamento de Cinoê quanto à CIP. “Disco está riscado. Só fala da taxa de iluminação e não resolve nada”, disse questionando a competência do colega que, segundo Pires, “nunca deu um prego para a cidade”. “Para mim é sem-vergonha. Vereador tem que ter postura e ser honesto com a população”, completou. Entre fazer ou não, Pires deveria, primeiro, colocar a mão na consciência e lembrar que foi um dos vereadores que votou a favor de repassar os serviços de iluminação para o Município, o que, desde então, só vem causando transtornos à população.

NO AR – Já ao final da sessão de segunda-feira, Waldemar Marcúrio Filho, o Ney, vereador atualmente sem partido político, fez questão de voltar à tribuna livre para deixar uma dúvida quanto ao caso da ligação de ameaça anônima, recebida por Robertinho (SDD) na segunda-feira, dia 11. “Para você atender uma ligação e, ao mesmo tempo, gravar, é difícil”, declarou em tom de desconfiança ao fato relatado pelo presidente da comissão processante na semana passada, deixando o Plenário logo em seguida. Antes mesmo, Ney havia dito que Robertinho estaria “valorizando muito essa comissão”.

AMEAÇA – Na tribuna livre, Robertinho (SDD) enfatizou que foi orientado a tornar público a ligação de ameaça e voltou a confirmar que gravou toda a conversa: “Está na mão do delegado e será averiguado. Estou no meu direito de denunciar”. Em resposta ao vereador Ney, ele disse que recebeu, no dia 11, quatro ligações de número privado e, por isso, resolveu gravar a ligação. “Estou recebendo o apoio de poucos e a dúvida de muitos. Vou parar de falar desse caso”, desabafou.

REUNIÃO – A vereadora Maria Helena Scudeler de Barros (PSDB) convida a imprensa e a população da cidade para participar na sexta-feira, às 15h, na Câmara Municipal, de uma reunião que visa debater as reivindicações dos agricultores em torno da duplicação da Rodovia SP-147, estrada que liga Mogi Mirim a Engenheiro Coelho. A presença do deputado estadual Barros Munhoz (PSDB) foi confirmada pela tucana. A Polícia Rodoviária do Estado de São Paulo e a Agência Reguladora de Serviços Públicos (Artesp) também devem participar das discussões.

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