RETIRADO – O requerimento do vereador Marcos Bento Alves de Godoy, o Marquinhos da Farmácia (PDT), que solicitava à Mesa da Câmara para convidar o promotor de Justiça, Rogério Filócomo, a comparecer na sessão do dia 6 de julho, às 18h30, foi retirado da pauta do Legislativo. O objetivo era que o promotor esclarecesse a série de denúncias que surgiram contra o prefeito Gustavo Stupp (PDT). Na semana passada, o vereador tinha comentando, durante discurso na tribuna livre, que o trabalho do MP tem colocado os representantes da Casa “numa saia justa”.
REBATE – A vereadora Dayane Amaro (PDT) não gostou nada das críticas da secretária de Educação, Márcia Róttoli, sobre as emendas que elaborou para o Plano Municipal de Educação (PME), aprovado na sessão de Câmara da última semana. Em entrevista ao jornal A Comarca, na tarde do dia 17, a secretária afirmou que as emendas de Dayane, e também do vereador Luis Roberto Tavares, o Robertinho (SDD), eram “inócuas”, uma vez que tudo já estava previsto no PME. Márcia também não concordou com a emenda da vereadora que prevê a equiparação dos salários dos professores com o de demais profissionais de nível superior. “No meu entendimento, isso tem um forte viés comunista. E até vereadores do PSDB votaram a favor”, declarou à reportagem. A vereadora tomou o termo ‘comunista’ como uma ofensa e logo questionou: “valorizar o professor é comunismo? Ele precisa, sim, de um salário justo”. Segundo Dayane, todas as emendas foram elaboradas a partir de um estudo do Plano Nacional de Educação (PNE).
ABSURDO – O reajuste de 17,67% nas tarifas de água e esgoto foi um dos assuntos mais comentados pelos vereadores durante a sessão de segunda-feira. Marquinhos da Farmácia (PDT) disse estar indignado e espera uma atuação do Ministério Público (MP) para verificar esse valor. Já Cinoê Duzo (PSD) classificou o aumento como um “absurdo”. Para ele, os representantes da Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Ares-PCJ) só fizeram a audiência pública para “carimbar” o que já estava acertado. “Tiraram sarro da nossa cara”, completou.
DESAFIO – O vereador Laércio Rocha Pires (PPS) foi mais ousado nas críticas ao reajuste de 17,67% e propôs que os colegas reagissem. “Voto de repúdio não quer dizer nada. Temos que reagir, ir até o departamento competente. Os 17 (vereadores) devem dar um jeito, pegar uma van e ir atrás para peitar a Agência Reguladora”, disparou, durante discurso na tribuna.
DECEPÇÃO – Durante a sessão de segunda-feira, o vereador Osvaldo Aparecido Quaglio (PSDB) fez um discurso que mostrou arrependimento por ter dado crédito a alguns projetos de lei do Executivo, como no caso em que foi favorável à taxa de Contribuição de Iluminação Pública (CIP). “Votei a favor da CIP. Prefeitura tinha condições, estava tudo na mão e não fez nada. Eu sei o porquê, mas prefiro não dizer. Todos os projetos que dei meu voto de confiança foram por água abaixo”, desabafou,
REUNIÃO – Amanhã, o Conselho Municipal de Saúde (CMS) estará reunido na Santa Casa de Mogi Mirim para a prestação de contas do primeiro quadrimestre da Saúde. A audiência começa a partir das 19h e é aberta à população.