BARRACO – A sessão da Câmara Municipal de segunda-feira registrou momentos de alta tensão, fugindo da monotonia convencional. Leila Iazetta Ferracioli, ex-vereadora e conselheira tutelar, que briga com afinco por melhorias na área, por diversas vezes teceu comentários durante falas de vereadores e em votações de projetos. O fato fez com que o presidente da mesa, o vereador João Antônio Pires Gonçalves (PMDB) conclamasse seguidos pedidos de silêncio. Mas a situação realmente pegou fogo quando o vereador Waldemar Marcúrio Filho, o Ney (PROS), um dos últimos a falar, usou da tribuna para criticar a conselheira, que naquela altura, já havia deixado o Legislativo. Inconformado com a atitude de Ney, o ex-vereador Massao Hito, também presente na Câmara, tomou as dores e alfinetou o vereador, inclusive o chamando de covarde pelo fato de criticá-la sem sua presença. Instalou-se ali um bate-boca generalizado, que durou alguns minutos, mas o suficiente para atrair a atenção de todos os presentes.
VERGONHA – Em seu discurso na tribuna, o vereador Luiz Guarnieri (PT) mais uma vez criticou o aluguel de uma nova sede para a Câmara Municipal, em imóvel ao lado da Matriz de São José, ao custo de R$ 23 mil ao mês. Luizinho definiu o espaço como o “Palácio da Vergonha” e que na atual conjuntura política e econômica do país, o momento não é propício para isso. “Uma maneira muito boa de como se joga dinheiro fora. Para nós (vereadores) é insuportável e inaceitável a transferência dessa casa”, esbravejou.
100% CINOÊ – Luiz Otávio Frittoli, o Tatá, presidente do diretório municipal do PSD em Mogi Mirim, no momento não é mais pré-candidato a prefeito nas eleições de 2016, como havia declarado em agosto. A mudança se deve ao apoio ao também pré-candidato a prefeito pelo partido, o vereador Cinoê Duzo. Frittoli destacou que está focado na ajuda ao companheiro de legenda, e que por ora, não pensa em sua candidatura. Pesquisas informais que colocam Cinoê na dianteira na disputa pela Prefeitura contribuíram para a nova postura de Tatá.
CAMPANHA – Ricardo Brandão, novo filiado do PMDB, ressaltou em coletiva à imprensa que não teme ser prejudicado durante a campanha eleitoral, caso seja mesmo candidato a prefeito em 2016, pelo fato de ter apoiado Gustavo Stupp em 2012. Citou como exemplo apoios já concedidos ao ex-prefeito Carlos Nelson Bueno, que o traiu politicamente, segundo comentou. No caso de Stupp, afirmou ter tentado colocá-lo no bom caminho, mas disse não ter sido possível, razão pelo qual não prosseguiu seu apoio. “Acho que o que aconteceu no meu passado político poderia acontecer com qualquer outro político”, ponderou.
FICA, MAS SAI – O presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), Luciano Lopes, continua à frente da autarquia. Pelo menos por enquanto. Nesta semana, a Prefeitura informou que Luciano segue no cargo até a escolha de um novo nome que comandará a autarquia, ainda sem data definida. Em sua edição do dia 19 de setembro, O POPULAR adiantou a saída de Luciano. Naquela ocasião, a informação havia sido confirmada pela Prefeitura, através de sua Assessoria de Comunicação.
SEM BUCHICHO – Na sessão de Câmara do último dia 21, o vereador Osvaldo Quaglio (PSDB) resolveu esclarecer os comentários de que estaria preparando lugar para Carlos Nelson Bueno (sem partido) assumir a candidatura de última hora. “Eu não sou moleque. Jamais passou pela minha cabeça enfeitar pavão para esse ou aquele”, destacou. Quaglio ainda reforçou que o PSDB virá forte para as eleições do próximo ano.