sábado, novembro 23, 2024

DA FONTE

CHORO – A sessão da Câmara Municipal na segunda-feira foi quente. Bem quente. O ápice foi visto no momento da discussão entre os vereadores Leonardo Zaniboni (SDD) e Maria Helena Scudeler de Barros (PSDB) e teve o Plano Diretor como motivo principal. Descontente com as críticas da vereadora, Léo soltou os cachorros, e aos berros, reclamou da companheira de plenário. Na sequência, enquanto concedia explicações sobre suas seis emendas parlamentares ao projeto, Maria Helena permaneceu na cozinha do Legislativo, ao lado da vereadora e também peemedebista Dayane Amaro. No local, não conteve o choro, e em meio às lágrimas, reclamava da atitude do vereador e contestava a apresentação das emendas, após ter ouvido de Léo que precisaria de mais tempo para estudar o projeto.

AMARGUINHO – Em sua fala na Tribuna, dentre diversas colocações, ao comentar sobre as mudanças nas aulas de informática na rede municipal em 2016, o vereador Osvaldo Quaglio (PSDB) aproveitou para cutucar a ex-vereadora e agora secretária de Educação, Márcia Róttoli. Ele afirmou ter respeito por Márcia, responsável por um “trabalho estupendo como oposicionista”. Por outro lado, afirmou que a função exercida hoje em dia na secretaria está aquém da vista no Legislativo, e que a situação da Educação causa atenção. Nostálgico, lembrou que “tudo para Márcia” era motivo de investigação do Ministério Público e que um de seus legados foi ensinar o caminho da promotoria aos vereadores. Porém, segundo ele, o trajeto poderá ser refeito, só que desta vez, sem o mesmo sabor para ela. “Se não rever (as atitudes) terá o mesmo remédio, amarguinho pra cacete”, disparou.

GUSTAVO? – O anúncio do prefeito Gustavo Stupp (PDT) veiculado em jornais no último final de semana, no qual se intitula apenas como Gustavo, e ao parabenizar Mogi Mirim pelos seus 246 anos, completados amanhã, faz uma série de elogios a sua Administração e todos os benefícios trazidos para a cidade, não caiu bem no Legislativo. Cinoê Duzo, pré-candidato a prefeito pelo PSD não perdeu a oportunidade. O fato de o anúncio trazer em seu texto os dizeres de Stupp, de que parabenizar o município é estender a mão e cumprimentar cada mogimiriano, foi rebatido por ele. “Se corre até em desfile cívico, como vai estender a mão?”, ironizou, em referência à fuga do prefeito de manifestantes em ato cívico em 2013. Cinoê contestou também as melhorias dita por Stupp em relação à Saúde e Segurança, que acumulam inúmeros problemas no município.

RECURSO 1 – O advogado Tiago Costa entrou com recurso, na última semana, para que a juíza Maria Raquel Campos Pinto Tilkian Neves reconsidere a decisão e conceda a liminar para suspender a concorrência pública que está em andamento na Prefeitura com objetivo de terceirizar os serviços de iluminação pública. Costa juntou documentos para comprovar que a Contribuição de Iluminação Pública (CIP) custeará a empresa vencedora da concorrência. “Penso que ela (a juíza) deixou questões omissas passíveis de serem analisadas e que passaram despercebidas”, explicou. Para o advogado, o processo aberto pela Administração está “maculado”.

RECURSO 2 – Caso a juíza ainda mantenha a decisão, o advogado irá interpor recurso de Agravo Regimental junto ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). A ação popular foi impetrada por Costa, em nome do cidadão Ivandir Acácio Costa, na 4ª Vara da Comarca de Mogi Mirim, no dia 28 de setembro. A decisão foi publicada no site do Tribunal de Justiça de São Paulo, na terça-feira, dia 13.

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