AUDIÊNCIA – A concessão do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) terá mais um capítulo em dezembro. Será publicado na edição deste sábado, no Diário Oficial do Município, um edital de convocação para uma audiência pública, no próximo dia 17 de dezembro, às 19h30, no período noturno, na Estação Educação, justamente para o debate do edital que trata sobre a concessão. Nesta semana, o prefeito Gustavo Stupp voltou a comentar sobre o assunto, defendeu a concessão, mas fez mistério sobre sua realização. Um desfecho é aguardado até janeiro do próximo ano, o último de Stupp como prefeito.
INSALUBRE – A reunião entre a Prefeitura e membros de entidades da cidade foi marcada pela superlotação. Realizada no gabinete do prefeito, a sala, confortável e espaçosa, não foi suficiente para comportar o grande número de representantes, que tiveram que se aglomerar e encontrar um espaço para que pudessem ouvir o posicionamento dos representantes do Poder Público. A maioria permaneceu em pé durante quase 1 hora, e foi necessário o respeito e a boa vontade de alguns para ceder o lugar aos mais velhos. O próprio Gustavo Stupp reconheceu a saia justa e definiu o ambiente como insalubre.
CADÊ A COMUNICAÇÃO? – Durante a reunião, o presidente do Centro de Integração Social Benjamin Quintino (CEBE), Jorge Barbosa, exibiu uma carta enviada pela secretária de Educação, Márcia Róttoli. No documento, recebido na quarta-feira, a secretaria faz uma série de posicionamentos e comunica que a pasta não renovará o convênio com a instituição, que atende e forma jovens para o mercado de trabalho, em 2016. O fato pegou todos de surpresa, até o prefeito Gustavo Stupp, que admitiu não ter ciência do fim do convênio. Ele prometeu uma reunião com a secretária a fim de elucidar o problema.
RECADO – A conselheira tutelar Leila Iazzetta escreveu uma carta aberta, em um grupo nas redes sociais, para a secretária de Assistência Social da Prefeitura, Beatriz Gualda, criticando sua postura e prepotência quanto à possibilidade de assumir a liderança da Alma Mater. “Como está convivendo com sua consciência? Como se permitiu chegar a este ponto? Um cargo e um salário valem a honra de uma pessoa?”, questionou em uma parte do texto. Segundo Leila, a secretária teria dito que daria um tempo para a entidade fazer a rescisão dos funcionários antes de 31 de dezembro. Ao final da carta, a conselheira ainda deixa outra pergunta: “Acredita mesmo que vai ordenar a funcionários sem treinamento e preparo que assumam uma entidade e reconstruam vidas partidas?”.
SEM APOIO – A conduta do presidente da Câmara, João Antônio Pires Gonçalves, o João Carteiro (PMDB), parece não agradar as lideranças de seu partido. Questionado se partilhava da mesma posição de Carteiro, o presidente do PMDB em Mogi Mirim, Moacir Goleiro, afirmou estar atento aos acontecimentos e que o partido não deixará de agir com transparência pelo bem da sociedade. “Eu pessoalmente não concordo com as decisões e atitudes tomadas pelo presidente da Câmara e, enquanto presidente do PMDB, posso lhe garantir que o partido não apoia o mesmo”, declarou em uma postagem nas redes sociais. O candidato à prefeitura nas eleições de 2016, o peemedebista Ricardo Brandão também disse que não comunga e não concorda com as decisões de Carteiro em favor de projetos escusos e que vão contra os interesses da cidade.
MOBILIDADE – Durante audiência pública realizada para apresentação das propostas do Plano de Mobilidade Urbana (PlanMOB), na Câmara Municipal, a secretária Beatriz Gardinali já adiantou que o documento final deve ser encaminhado ao Legislativo somente em 2016 por conta do recesso de fim de ano. Uma investigação chegou a ser aberta pelo Ministério Público local, a partir de uma representação da vereadora Dayane Amaro (PSDB), para apurar se o atraso da Prefeitura no cumprimento da Lei Federal n° 12.587, que institui a Política Nacional de Mobilidade Urbana, teria sido intencional ou prejudicado os cofres públicos. Como nada ficou provado, o promotor Rogério Filócomo resolveu arquivar o inquérito.