terça-feira, setembro 17, 2024

DA FONTE

 

REPRESENTAÇÃO – A vereadora Luzia Cristina Côrtes Nogueira (PSB) já se antecipou à votação do projeto de lei que permite a terceirização do Serviço Autônomo de Águas e Esgoto (Saae) e protocolou junto ao Ministério Público de Mogi Mirim uma representação, alegando irregularidades no Plano de Saneamento Básico, que não teria contemplado objetivos e metas de curto a longo prazo, ações para urgências e emergências, além de estar sob consulta pública. Mais lenha na fogueira jurídica envolvendo a Administração, já no primeiro ano.

DAS CINZAS – Quem deu as caras – ou melhor, as máscaras – novamente na sessão extraordinária da Câmara Municipal de quinta-feira foram alguns jovens do movimento autodenominado Frente Libertária Mogimiriana (FLM). Chegaram ao seu estilo, com máscaras, foram barrados pela Guarda Municipal e, depois de mostrar o rosto, foram autorizados a entrar na galeria. Acompanharam a sessão com protestos e cartazes, sem incidentes.

DISCIPLINA – Quem é muito afeito a tentar controlar a situação é o presidente do Legislativo Dito da Farmácia (PV). A cada manifestação mais ruidosa da plateia que ocupava a galeria, ele fazia a advertência de que poderia suspender a sessão. Chegou a ameaçar a evacuação do prédio. O Regimento da Casa proíbe vaias ou aplausos durante a fala dos vereadores ou as votações.

IMPASSE – Com a confusão do envio de projetos de lei de baciada para aprovação a toque de caixa, os vereadores fizeram vista grossa com a ilegalidade dos procedimentos. Contrariando o regimento interno, projetos foram lidos, procedimento válido apenas para sessões ordinárias. O deslize foi percebido, a Mesa foi alertada, os vereadores viram, mas consideraram apenas um detalhe burocrático, por se tratar de projetos do setor social.

CULPA DO PT – O assunto que mais rendeu debates foi a aprovação da lei que instituiu a Taxa do Poste, cobrança sobre a iluminação pública. Quem deu a sentença final foi o vereador João Antonio Pires Gonçalves (PMDB), o João Carteiro, que bem lembrou que o repasse do custo para os municípios foi obra do governo federal. Segundo ele, a lei precisava ser aprovada e a culpa é toda do PT.

MALDITA – O vice-prefeito Gerson Rossi Junior, durante coletiva de imprensa na tarde de ontem, afirmou que o Consórcio de Saúde Oito de Abril é uma “herança maldita” e que aos poucos vai tentar ser menos dependente do órgão, que segundo ele, é bom apenas para gerenciar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e as farmácias populares. Atualmente, Mogi Mirim é o município que mais utiliza os serviços do consórcio, tanto de consultas, quanto de exames.

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