FECHADAS – As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ficarão fechadas no final do ano, entre 23 de dezembro e 3 de janeiro. A medida, que já havia sido tomada no ano passado, foi revelada à reportagem pelo secretário de Saúde, Jonas Alves de Araújo Filho, o Joninhas. Com isso, todos os atendimentos ficarão concentrados na Unidade de Atendimento Não Agendado (UANA) da Santa Casa de Misericórdia. A secretaria não acredita em prejuízo à população, levando em conta o baixo número de atendimentos no final do ano. Por falar em Santa Casa, a Prefeitura negocia junto ao hospital o pagamento de repasses atrasados.
GRUPO DE FORA – Em uma de suas falas na tribuna da Câmara Municipal, na segunda-feira, a vereadora Maria Helena Scudeler de Barros (PSDB) não concordou com parte das afirmações de seu companheiro de partido, o vereador Osvaldo Quaglio, que pouco antes, havia afirmado que como dono da caneta, o prefeito Gustavo Stupp (PDT) pode fazer o que quiser no município. Para ela, não é Stupp quem controla as ações. “É um grupo de fora que está coordenando a cidade. O prefeito nunca teve a caneta”, opinou, deixando no ar quem seria esse grupo.
LIMPEZA – O vereador Luiz Roberto Tavares, o Robertinho (SDD), não poupou críticas à atual Administração, e não ficou restrito apenas à grave situação ocorrida nas entidades assistenciais da cidade, com o atraso de repasse. Robertinho garantiu ter recebido uma denúncia de que creches espalhadas por Mogi estão sem material de limpeza, prejudicando o serviço nas unidades de ensino. Além disso, condenou a publicação do edital que convoca para uma audiência pública para o debate do documento que dará aval à concessão do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae). “O medo nosso veio, a publicação (do edital) no Diário Oficial”, lamentou.
BOLA DE NEVE – Na avaliação do vereador Cinoê Duzo, o protesto contra Gustavo Stupp no último sábado pôde ser considerado diferente, por ter levado um número expressivo de cidadãos às ruas e ter feito “cair a ficha” contra o prefeito. “Deu para sentir que a população despertou para a gravidade do problema. Que esse protesto de sábado se torne uma bola de neve, desperte o semancol desse rascunho de prefeito”, afirmou. Para Cinoê, Stupp está destratando crianças e idosos de Mogi Mirim com a demora no pagamento às entidades.
MUDANÇA – Waldemar Marcúrio Filho, o Ney (PROS), surpreendeu os companheiros de plenário, e, anunciou na segunda-feira, que não votará mais a favor dos projetos de Gustavo Stupp, como registrado nos últimos meses. O vereador criticou o atraso no repasse às entidades, comentou sobre os problemas da Santa Casa e mostrou descontentamento com os rumos tomados pela atual Administração. A decisão foi elogiada por Osvaldo Quaglio (PSDB). “É só parar de falar amém. Vocês (a situação) têm a faca, o queijo e o doce de leite na mão”, disse. O raciocínio é embasado no pensamento de que basta o grupo da situação votar contra os projetos do prefeito para que sua postura possa mudar.