sábado, novembro 23, 2024

DA FONTE

DISTANTES – Chamou a atenção na cerimônia de entrega da 2ª etapa do contorno viário de Mogi Mirim, na manhã do último sábado, o distanciamento entre o prefeito Gustavo Stupp (PDT) e o vice Gerson Rossi (PPS). Gerson, que deixou o cargo de secretário de Saúde no ano passado, e à época, declarou independência política, rachando com o governo ao afirmar estar descontente com atitudes políticas e administrativas, permaneceu a maior parte do tempo ao lado de vereadores da base situacionista e de seu partido, como Laércio Rocha Pires e Manoel Palomino. Durante o discurso de apresentação da obra, no palco montado no evento, Stupp ficou de um lado e Gerson do outro. Poucas vezes foi possível perceber a troca de ideias entre ambos. A impressão de que um evitou o outro ficou evidente…

FÃ – Em seu discurso, antes da fala de Geraldo Alckmin, Stupp rasgou elogios ao governador. Além de comentar que se considera um privilegiado por comandar um município situado em uma região estratégica do Estado, em sua visão uma das principais artérias da região, o prefeito diz acreditar que uma obra desta logística será capaz de atrair cada vez mais indústrias e consequente investimento à cidade, e que é um fã de Geraldo Alckmin. “Se já faz tanto por governador, eu tenho certeza que quando for presidente do Brasil vai fazer muito mais por nossa região”, explanou.

ESPERANÇA – E não foi apenas Stupp que teceu elogios ao governador. O deputado estadual Barros Munhoz, companheiro político há anos de Alckmin, disse que em um momento de tanta tristeza e desânimo para o povo brasileiro, cercado por um noticiário negativo, via na esperança uma das soluções para um basta na questão, e que o governador era o homem certo para reconduzir os caminhos do país. “O que o Brasil precisa é de esperança, honestidade, seriedade, trabalho, honradez e é isso que o governador vem trazer, nos ensinar e motivar a acreditar. Vocação politica é o que mais precisamos no Brasil”, comentou, em alusão ao perfil político de Geraldo.

TRANSPORTE RURAL – Além de anunciar o fim do convênio com o governo do Estado para o fornecimento da merenda escolar aos alunos das escolas estaduais do município, alegando corte de gastos, a secretária de Educação Márcia Róttoli afirmou que no meio do ano, antes do início das aulas do 2º semestre, também não renovará o contrato para o serviço do transporte rural. A justificativa é de que o Estado subsidia apenas R$ 0,79 por quilômetro rodado, e que a Prefeitura gasta por quilômetro uma quantia quase equivalente ao valor litro da gasolina, que hoje ultrapassa a margem dos R$ 3,30. Atualmente metade do deslocamento dos alunos é realizado com veículos da frota municipal e a outra com carros terceirizados.

FUNERÁRIO – O projeto de lei de autoria da Prefeitura dispondo sobre a concessão do serviço funerário no município à iniciativa privada, o que já acontece, foi aprovado pelos vereadores por 11 x 5 na sessão de segunda-feira, já com oito emendas realizadas pelas comissões de Educação, Saúde e Assistência Social, e de Finanças e Orçamento. O projeto mereceu críticas do vereador Cinoê Duzo (PSD). “Até depois de morto esse governo quer remoer o caixão”, disse, em tom irônico.

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