TERROR – Chamou a atenção na coletiva de imprensa de parte dos vereadores, na manhã da última sexta-feira, para anunciar o balanço de uma reunião com o secretário adjunto de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, a participação e os depoimentos de moradores da zona rural de Mogi Mirim, que vive uma onda de assaltos a residências e chácaras nos últimos meses. Os momentos vividos nas mãos dos bandidos assustam. “Colocam o revólver na cabeça da criança, não tem como fazer nada, é sentar e seguir rezando”, disse Lázaro Pulcinelli, um dos presentes na coletiva. Espanta a audácia dos indivíduos, que além de levarem tudo o que puderem, ainda prometem retornar às propriedades. Muitas vezes, eles se aproveitam de festas e confraternizações para comer churrasco e tomar cerveja.
EXPLICAÇÕES – O secretário de Saúde, Emílio Wacked Júnior, esteve na sessão dos vereadores na segunda-feira para dar explicações acerca de assuntos na Saúde, como a mudança no protocolo para a retirada de remédios. Por mais de uma hora, ele se posicionou, explicou a situação, assim como já havia feito à imprensa, e respondeu questionamentos de líderes de partidos na bancada da Câmara Municipal. Dentre diversas colocações, ressaltou que no momento, a Saúde em Mogi ainda está na UTI, mas já respira sem aparelhos, e que o setor voltou a ter credibilidade com fornecedores da área, antes descontentes com a Prefeitura devido ao atraso no pagamento, e que hoje já voltaram a receber.
BONITINHO – A sessão de segunda-feira contou com a presença de estudantes da Escola Objetivo, que chegaram à Câmara já com a sessão em andamento. A cada palavra dos vereadores na Tribuna, agradecimentos pela participação dos alunos e professores da instituição, até mesmo quando eles já haviam deixando a plateia do Legislativo. Em sua fala, o vereador Luiz Guarnieri, além de agradecer o comparecimento do grupo, fez um alerta aos estudantes e disse que já é hora do mogimiriano e do brasileiro em geral tomar cuidado com o voto. Na opinião de Luizinho, não basta uma “carinha bonitinha”, como a de Stupp, para garantir o voto. “Tem que tomar cuidado com o voto, temos que ter respeito com o povo”, alertou.
RIXA – Pela segunda sessão consecutiva, o vereador Cinoê Duzo (PSB) voltou a alfinetar o companheiro de bancada, o vereador Marcos Bento Alves de Godoy, o Marquinhos da Farmácia (SDD). A nova postura de Marquinhos dentro do Legislativo, com cobranças públicas ao prefeito Gustavo Stupp (PDT) e ao trabalho em serviços públicos da Prefeitura, o que não era visto quando o vereador atuava fielmente dentro da base aliada do prefeito nos últimos anos, não vem sendo engolida por Cinoê. “Estava apoiando e ajudou até um mês atrás. Ajudou a levar a cidade para o caos que está”, provocou. Calmo, Marquinhos, quando teve a palavra, preferiu não entrar em conflito, afirmando que trabalha em prol da cidade.
PUXÃO DE ORELHA – Aliás, a troca de farpas entre os vereadores Cinoê e Marquinhos foi o trampolim para uma reflexão do vereador e presidente da Mesa Diretora, João Antônio Pires Gonçalves, o João Carteiro (SDD). Na opinião do vereador, a atitude dos companheiros de plenário, em nada, agrega para o trabalho dentro do Legislativo. “Vem aqui e fica acusando o vereador. O que a população ganha com isso”, indagou. É comum ao longo das sessões provocações e cutucadas entre os edis da base aliada a Stupp e os da oposição.