VERGONHA – Na tribuna, a vereadora Luzia Cristina Côrtes Nogueira (PSB) falou sobre o mau estado de conservação de duas das principais praças de Mogi Mirim, a Rui Barbosa e a Floriano Peixoto, o Jardim Velho. Os espaços, que refletem bem o desleixo da atual Administração Municipal para com os bens públicos, já foram temas de diversas reportagens. “Nunca estiveram tão acabados como agora”, frisou Luzia. Quem sabe um dia a população possa voltar a ter orgulho desses pontos.
BURACOS – Falando em condições precárias, boa parte da Avenida Juscelino Kubitschek, na zona Norte, está deteriorada pelos buracos. Tarefa difícil é passar por ali sem cair em um deles. O vereador Jorge Setoguchi (PSD) cobrou, por meio de requerimento, uma posição da Prefeitura com relação ao projeto de recapeamento da via. Em fevereiro deste ano, o Poder Público confirmou ter aberto licitação a fim de contratar uma empresa especializada para realizar os serviços de reparo de algumas vias públicas, inclusive da Juscelino Kubitschek, mas disse que o contrato só seria firmado após o repasse do recurso pelo Governo Federal. O vereador ainda solicitou imediata manutenção e melhorias em duas estradas municipais da zona rural, a Zico Zacarias (MMR-257) e a Étore Citelli (MMR-262).
NEM AÍ – O problema do transporte público de pacientes ainda deve ter novos episódios. Mesmo após a Justiça ter concedido liminar determinando que a Prefeitura melhore as condições dos veículos, parentes de usuários garantem que nenhuma providência foi tomada. De acordo com a decisão, a Administração deveria disponibilizar, de forma imediata, transporte adequado e seguro a todos os pacientes que dele necessitam para o tratamento de saúde, obedecendo todas as disposições legais e regulamentares. O que parece é que o Governo Municipal está “tirando um barato” com o Poder Judiciário.
“VAQUINHA” – A Prefeitura queria jogar o pagamento de uma taxa cobrada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), para análise do projeto do aeródromo público, na conta dos usuários do Aeroporto Municipal de Mogi Mirim. Segundo o conselheiro do Clube de Voo do município, Julio Blander, o Executivo teria sugerido que cada um contribuísse com uma parte para completar o valor de pouco mais de R$ 4 mil, já que essa despesa não estava prevista no orçamento da Administração. Dia 15 deste mês é o prazo limite para dar entrada na documentação em Brasília e regularizar a situação do aeroporto. Até então, o governo não se manifestou a respeito dessa taxa.
PAUSA – A Câmara Municipal começa a entrar em clima de recesso. A sessão de segunda-feira, dia 11, será a última do mês de julho. Por pouco mais de dez dias, os vereadores param as atividades, mas assessores e servidores do Legislativo permanecem trabalhando. As sessões ordinárias serão retomados no dia 1º de agosto.