MENOS FOLGA – A vereadora Luzia Cristina Côrtes Nogueira (PSB) quer reduzir de 60 para 30 os dias de recesso do Poder Legislativo. Para isso, ela propôs um projeto de lei que altera o artigo 16 da Lei Orgânica de Mogi Mirim de 12 de julho de 2010. De acordo com a proposta, “a Câmara Municipal deverá se reunir em sua sede, durante a legislatura, ordinariamente, de 16 de janeiro a 15 de dezembro”.
JUSTIFICA – Segundo Luzia, o recesso de 60 dias atrasa a apreciação e votação dos projetos de lei e requerimentos, reduzindo a agilidade dos Poderes Legislativo e Executivo. “Além disso, é um período muito longo sem sessões ordinárias, gerando avaliação negativa da sociedade, que faz comparações com o período de férias de todos os trabalhadores, que é de 30 dias”, argumenta a parlamentar. O projeto, que também pretende resgatar a credibilidade da Câmara, já foi assinado por Maria Helena Scudeler de Barros (PSB), Luiz Guarnieri (PSB), Cinoê Duzo (PSB), Luis Roberto Tavares, o Robertinho (PEN), Jorge Setoguchi (PSD), Osvaldo Quaglio (PSDB), Leonardo Zaniboni (SD), Daniel Gasparini dos Santos (PV) e Paulo Sérgio de Souza, o Paulinho do Gás (PDT). Resta saber se os demais vão “abrir mão” dos dias de descanso.
DOIS PESOS? – A defesa da chapa do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) disse que respeitava a decisão da Justiça, que negou o pedido de registro da candidatura do então vice-prefeito de Ricardo Brandão, José dos Santos Moreno, o Mogiano (PTB), no entanto, acredita que a decisão tenha sido baseada no famoso “dois pesos, duas medidas”. Isso porque, o candidato a prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB), condenado por ato de improbidade administrativa, não teve a candidatura impugnada. Em resposta, o tucano classificou como ousada a afirmação do seu principal grupo opositor.
AUSENTE – Ricardo Brandão (PMDB) não permaneceu no evento realizado pela 60ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mogi Mirim, na noite de quarta-feira. Brandão esteve por pouco tempo no local e apenas assinou o termo de compromisso, um manifesto por eleições municipais limpas. Diferente dos demais candidatos a prefeito, ele não apresentou sua plataforma de trabalho.
FOI FIRME – Pouco antes de iniciar a cerimônia, o presidente da 60ª Subseção da OAB, Sandro Henrique Natividade, informou aos demais presentes que Brandão alegou não ter conhecimento a respeito da solenidade. Ele precisou deixar o local porque também teria que cumprir compromissos previamente agendados por seus assessores de campanha. “Estamos aqui para ouvir a proposta. A data é o dia de hoje. Se não compareceu, infelizmente, não podemos dar uma segunda oportunidade”, avisou, em resposta ao candidato que se disponibilizou estar na OAB em outra data.