MULHERES – Durante o discurso de posse, a vereadora Sônia Regina Rodrigues, a Sônia Módena (PP), frisou que se tornar membro do Legislativo ocorreu a partir de um convite e que não tem medo, preguiça e não irá se intimidar diante dos obstáculos. Ela ressaltou ainda a importância da mulher na política, apontando que, infelizmente, menos de 9% dos membros são mulheres. Na nova legislatura, apenas Sônia e Maria Helena Scudeller de Barros (PSB) representam o público feminino.
NAS REDES – O vereador Tiago Costa (PMDB) garantiu, em seu discurso de posse, que irá trabalhar pelo bem comum e, principalmente, fiscalizar os secretários do Executivo, com total independência, mas com diálogo. Nas redes sociais, Tiago chegou a convidar os eleitores que criticam o recesso dos vereadores para acompanhar o trabalho realizado na Câmara, já que alguns membros estavam presentes no Legislativo na segunda-feira. Tiago pediu na rede que os eleitores somem, ao invés de falarem o que não sabem.
CABEÇA ERGUIDA – Ainda na cerimônia de posse, na Câmara Municipal, Gerson Rossi Junior (PPS), ex-vice prefeito de Gustavo Stupp (PDT) e agora vereador, disse estar mais maduro e calejado e que se sente de cabeça erguida por aquilo que já fez e o que se propõe a fazer. Rossi finalizou seu discurso agradecendo a chance de um recomeço em 2017.
ELOGIOS E CHORO – Ao estilo Cinoê Duzo (PSB), a sessão solene de posse dos eleitos teve momentos de quebra do protocolo. Duzo, vereador mais votado e que, por isso, presidiu a solenidade, fez algumas pausas durante o evento. Em uma delas, agradeceu a Deus, o apoio e a paciência de sua companheira, a engenheira Rosandra Bronzatto, e se emocionou ao recordar de dona Luzia, levantando um cartaz com os dizeres: “Mãe, te amo”.
BOA AÇÃO? – Durante discurso, Carlos Nelson Bueno (PSDB) destacou a figura de Cristiano Gaioto (PP) e afirmou estar “encantado” com a boa ação do parlamentar. Isso porque, Cristiano Gaioto, conforme revelou à imprensa, chamou Bueno para uma conversa, dias antes do evento da posse, para expor a real situação da Câmara Municipal. O vereador que, até então, garantiu ter o número de votos necessário para ser o presidente do Poder Legislativo, acabou não colocando o nome à disposição para disputar o cargo. Segundo Gaioto, “forças ocultas” o fizeram abrir mão da presidência. O eleito foi o vereador Jorge Setoguchi (PSD), aliado de Carlos Nelson. Será que a independência das decisões da Câmara já começou por água abaixo?