ASSÉDIO NA SAÚDE? – O vereador Marcos Gaúcho (PSB) voltou a comentar sobre a Saúde em Mogi Mirim na sessão da Câmara Municipal, na noite de anteontem, mas desta vez não para falar sobre a condição dos veículos utilizados pela pasta, mas sim, do estado físico de funcionários ligados ao setor. Segundo ele, na administração do ex-prefeito Gustavo Stupp (PDT) o assédio moral em cima de boa parte dos funcionários foi grande, inclusive, com alguns sofrendo com doenças como depressão e gastrite devido à carga de estresse emocional. Além disso, citou que muitos eram taxados de “vagabundos” e não recebiam o valor que mereciam. Gaúcho garante ficar de olho na questão e fez uma promessa caso o assédio moral tenha continuidade na atual gestão. ”Se eu ficar sabendo alguma coisa de perseguição vamos sentar e conversar”, avisou.
ILUMINAÇÃO PÚBLICA – De olho na Contribuição de Iluminação Pública (CIP) desde os tempos em que ainda não exercia o cargo de vereador, Tiago Costa (PMDB) revelou na sessão de segunda-feira que, entre outubro de 2014 e outubro de 2016, o município arrecadou R$ 12.958.491,09 com a taxa, e que gastou R$ 10.938.157,86 até 31 de outubro do ano passado. Os dados foram repassados pela Prefeitura após o vereador solicitar as informações vias requerimentos, e são números do último mês de novembro, ainda na gestão do ex-prefeito Gustavo Stupp. Em 2015, a média de recebimento da CIP ultrapassou os R$ 466 mil mensais enquanto em 2016 ultrapassou os R$ 625 mil mensais. Este ano já são mais de R$ 325 mil por mês, quantias mais do que suficientes para sanar a escuridão da cidade. “A população está insegura, a escuridão faz que os assaltos aumentem”, criticou.
PARQUE DAS LARANJEIRAS – Tiago Costa (PMDB) divulgou uma notícia que pode mudar os rumos do processo de regularização do Parque das Laranjeiras, na zona Leste, que há anos sofre com problemas de escrituras e infraestrutura adequada de saneamento básico e locomoção. Segundo ele, a medida provisória 759, de 2016, editada pelo presidente Michel Temer, em 22 de dezembro do ano passado, que dispõe sobre a regularização fundiária rural e urbana, pode ajudar na regularização do bairro. O vereador deve articular encontros com representantes do Ministério das Cidades a fim de agilizar o processo, que não precisaria do Cidade Legal, programa estadual de regularização fundiária lançado pelo governo do Estado de São Paulo cujo objetivo é regularizar e desburocratizar ações e processos de regularizações, tão comentado pela gestão de Stupp, mas que nunca vingou.
CULTURA EM DEBATE – Em momento para lá de conturbado, com ausência de recursos financeiros e estrutura aquém da ideal, a Cultura estará em debate na noite de amanhã, A partir das 19h, o plenário da Câmara Municipal recebe uma audiência pública que abordará o momento e o futuro da cultura em Mogi Mirim. O encontro, articulado pelo vereador Luís Roberto Tavares, o Robertinho (PEN), tem início às 18h. Foram enviados convites para diversos nomes da Cultura, como o secretário municipal, Marcos Antônio Dias dos Santos, o Marquinhos, grupos, artistas e demais vereadores. A entrada é aberta ao público.