CPI DA SAÚDE – O trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, criada em fevereiro na Câmara Municipal para investigar irregularidades no setor, a destinação dos recursos públicos empregados na Santa Casa de Misericórdia, entre outras questões, é mantido em sigilo. Nesta semana, o presidente da comissão, o vereador Tiago Costa (PMDB) afirmou que o resultado das investigações só será divulgado após a conclusão dos trabalhos, que tem duração de três meses contando de fevereiro e pode ser prorrogado por mais 90 dias. Segundo ele, a decisão pelo sigilo partiu dos próprios integrantes do grupo para evitar informações desencontradas e dificuldades no andamento dos trabalhos.
EX-BANCO DO BRASIL – O prédio localizado ao lado da Matriz de São José, no Centro, antes utilizado pelo Banco do Brasil, foi declarado patrimônio de utilidade pública, em decreto assinado pelo prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB) e publicado no Diário Oficial do Município no último sábado. Desocupado e em vias de ser desapropriado, o prédio, com mais de 567 metros de área construída, será benéfico para a Prefeitura, que deseja utilizar o espaço para exploração de serviços públicos. A ideia é tomar posse da área, mas ainda depende de um acordo na Justiça.
VAI SAIR? – O vereador Cinoê Duzo (PSB) voltou a cobrar a Mesa Diretora da Câmara Municipal para a saída dos vereadores da atual sede da Câmara, o Palácio de Cristal. Duzo colocou entender a necessidade de o tema ser tratado com calma e de forma minuciosa, por envolver questão financeira e estrutural, mas cobrou pressa. “A população cobra, estamos jogando dinheiro fora, rasgando dinheiro”, em alusão ao pagamento de R$ 26 mil de aluguel de forma mensal. Cinoê defende a ideia de retornar ao plenário da antiga sede da Câmara. Nos bastidores, o pedido não é visto com bons olhos, já que o prédio antes utilizado pelos vereadores carece de manutenção e não oferece boas condições de trabalho.
CONVÊNIO – A Câmara Municipal assinou no último dia 15 um convênio com a Faculdade Santa Lúcia para a contratação de estudantes da instituição de ensino superior visando o preenchimento de vagas em funções administrativas no Poder Legislativo. O convênio terá duração de cinco anos, com a Câmara pagando uma bolsa aos estudantes/estagiários no valor de R$ 937, o equivalente a um salário mínimo. Os futuros contratados devem desempenhar serviços administrativos nas áreas de cobrança, contabilidade e secretaria, com duração de seis horas diárias. O estágio terá duração de até dois anos.
PRESENÇAS – O evento promovido pela Secretaria de Esportes, Juventude e Lazer (Sejel) da Prefeitura, em parceria com a equipe Eurofarma, que trouxe um carro da Stock Car para Mogi Mirim, terça-feira, não contou com a presença do prefeito Carlos Nelson Bueno. Na Praça Rui Barbosa, estiveram presentes o vereador Luis Roberto Tavares, o Robertinho (PEN), e Moacir Genuário (PMDB). Depois, no Centro Cultural Lauro Monteiro de Carvalho e Silva, chegou André Mazon (PTB), que se sentou na primeira fileira. Já no final, atrasado, chegou Alexandre Cintra (PSDB), que ficou próximo a Mazon, mas não cumprimentou o desafeto.