PRORROGA – A Câmara Municipal aprovou, na noite de segunda-feira, um requerimento, de autoria de nove vereadores, que solicita a prorrogação, por mais 90 dias, da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para continuar investigando a arrecadação, destinação e utilização dos recursos firmados em convênios entre o município e a Santa Casa de Misericórdia, no período de 2012 até o momento. A CPI da Saúde, criada em fevereiro deste ano, é presidida pelo vereador Tiago Costa (PMDB). Os trabalhos da comissão correm em sigilo.
COBRANÇA – Durante discurso na tribuna, Geraldo Bertanha, o Gebê (SD), fez críticas à situação dos ônibus em Mogi Mirim. “O transporte urbano está caótico. Muito ruim mesmo”, disparou. Em um requerimento, Gebê pede à Viação Santa Cruz cópias dos documentos de cada veículo que circula na cidade, comprovantes dos cursos de aperfeiçoamento de conduta dos funcionários, entre outros itens condizentes com o contrato de concessão. O parlamentar já avisou que, se a empresa responsável pelo transporte não responder aos questionamentos, irá convocar a abertura de uma CPI para apurar essas mazelas relacionadas aos coletivos.
AUSENTE – Ainda no começo da sessão, que foi aberta com uma homenagem às mães, o vereador Gerson Rossi (PPS) teve um mal-estar e precisou deixar a sede do Poder Legislativo. Já ao final dos trabalhos, o presidente da Casa de Leis, Jorge Setoguchi (PSD), tranquilizou os colegas ao dizer que Rossi já havia sido medicado e passava bem. Recentemente, o parlamentar foi submetido a um procedimento cirúrgico por conta de um problema de saúde.
APROVADO – Dois projetos da Mesa da Câmara foram aprovados pelos vereadores, na noite de segunda. Um, em turno único, referente à atualização do valor do vale-alimentação, e o outro, em primeiro e segundo turno, sobre o reajuste dos salários dos servidores do Legislativo. Este último passou por 14 votos, a contragosto de Cinoê Duzo (PSB). Na tribuna, o vereador se justificou, dizendo que não acredita ser esse o momento ideal para conceder aumentos.
REBATEM – Os vereadores Maria Helena Scudeler de Barros (PSB) e Tiago Costa (PMDB) contestaram a posição de Duzo, assim como no projeto sobre a diminuição dos vereadores. “Não se trata de um aumento. É uma reposição da inflação”, esclareceu a parlamentar. Já Costa defendeu a independência do Legislativo e o direito do trabalhador. “A Câmara tem caixa (dinheiro) para isso (reajuste)”, acrescentou. O peemedbista ainda alfinetou o colega que, volta e meia, defende na tribuna a greve dos professores por aumento salarial.