terça-feira, novembro 19, 2024

DA FONTE

MANSO – As tratativas para o salvamento da Alma Mater, que vive uma grave crise e viu um acordo com a Prefeitura barrar nas últimas semanas a entrega do serviço de acolhimento a crianças e adolescentes, tiveram participação efetiva não apenas da secretária de Assistência Social, Leila Ferracioli, mas também do próprio prefeito Carlos Nelson Bueno. Desde o início, o prefeito esteve à frente das negociações, participando de reuniões e mantendo contato com secretários. A Prefeitura admite que em determinados casos, Carlos Nelson prefere se afastar e deixar a decisão com sua cúpula, mas que neste caso, o trato pessoal, calcanhar de Aquiles do prefeito em sua última gestão, foi fundamental.

SEM FRUTOS – Sem sessão da Câmara Municipal na próxima semana, já que de acordo com o Regimento Interno do Legislativo não são previstas sessões todas as quintas segundas-feiras do mês, o plenário receberá nesta segunda-feira, às 19h, uma audiência pública que debaterá a situação política, financeira e administrativa do Mogi. São aguardadas as presenças de diversos vereadores, entre eles Geraldo Bertanha, o Gebê (SD), que por anos trabalhou no clube. Entretanto, mesmo ciente do engajamento de parte da comunidade na questão, o edil não consegue enxergar dias melhores no Mogi. “Espero que traga frutos, porque o cidadão que lá está acabou com o que tem. O Mogi Mirim Esporte Clube não existe mais, tem o nome, só que está sendo usado de forma vergonhosa”, lamentou. “Muito difícil (que mude a situação), mas espero que consiga”, completou, em referência à audiência.

ESCUSOS? – O vereador Moacir Genuário, do PMDB, um dos organizadores da audiência, ao lado do companheiro de partido Tiago Costa, rebateu as declarações do presidente Luiz Oliveira, que culpou a imprensa pela crise, ao dizer que estavam sendo jogadas trevas onde há luz para se alcançar objetivos escusos: “Quem está buscando objetivos escusos é ele. Em dois anos ele está acabando com o que foi construído em 20 anos. Nós precisamos é bani-lo da cidade, ele veio para destruir o que foi construído”.

EMOÇÃO – O vereador Marcos Antonio Franco, o Marcos Gaúcho (PSB), não conteve a emoção na sessão de segunda-feira. Ao comentar sobre a dificuldade para se locomover na cidade, citou uma passagem que teve de retirar sua filha da cadeira de rodas e carregá-la para passar por um caminho alternativo da população da Zona Leste, sobre a linha férrea, quando o túnel Mário Covas ficou alagado. Ele não segurou o choro ao falar da filha e foi às lágrimas. Vereadores que acompanhavam seu discurso também se emocionaram. Maria Helena Scudeler de Barros, também do PSB, que falou na sequência, quase chorou ao citar o vereador.

CADÊ O REPARO? – Em pleno coração da região central, o semáforo localizado na Praça Rui Barbosa, em frente à Drogaria Familiar, antiga 24h, está sem funcionar há quase um mês. A situação vem transformando o trânsito na região em um verdadeiro caos, sobretudo no horário do almoço, final de tarde e aos sábados pela manhã, período de maior movimento no comércio central. O semáforo serve para ligar os veículos que seguem no sentido para a Rua Chico Venâncio, à direita, José Bonifácio, à esquerda ou em linha reta, rumo à Rua Conde de Parnaíba, e é peça fundamental para o deslocamento de pedestres. Sem ele ali, algum grave incidente poderia ocorrer.

RELATED ARTICLES
- Advertisment -

Most Popular

Recent Comments