VAZIO – As atividades do Dia do Desafio, realizadas em alguns pontos da cidade, não atraíram muito o público para participar da série de alongamentos na Praça Rui Barbosa, na região central, às 8h30 de quarta-feira. Talvez pelo horário, já que nem mesmo os estabelecimentos comerciais ainda estavam abertos, em pleno funcionamento, poucos se animaram em participar da ação. Para a programação do próximo ano, fica o desafio da Prefeitura em atrair mais pessoas.
POLÊMICA – Samuel Cavalcante (PR) deu um tempo, mas voltou a ser, recentemente, o centro de uma nova polêmica. Na noite do dia 24 de maio, o vereador divulgou em sua página, nas redes sociais, um comentário repudiando, e classificando como “aberração” a aprovação da lei estadual que garante a travestis, mulheres e homens transexuais e pessoas transgêneras o acesso ao banheiro de acordo com o gênero que se identificam. Posteriormente, o parlamentar apagou as duas mensagens que havia feito sobre o assunto. Em uma delas, inclusive, disse que faria uma moção de repúdio, a qual encaminharia para o governador Geraldo Alckmin (PSDB). A Rede Mogiana LGBT se manifestou e chegou a encaminhar uma carta por e-mail para todos os vereadores, pedindo apoio para que a moção de repúdio de Cavalcante seja rejeitada durante votação. Na carta, a Rede LGBT ainda disse que pode tomar medidas cabíveis na Justiça contra o vereador.
CONSERTO – Depois de mais de um ano quebrado, finalmente, o telhado do barracão do Tiro de Guerra (TG) de Mogi Mirim, no Jardim Brasília, vai receber os devidos reparos. Diante das dificuldades financeiras do município, o prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB) revelou, em audiência pública, na tarde de quarta-feira, que precisou “botar a cara” para pedir R$ 12 mil a uma empresa da cidade. O valor será destinado ao conserto. O problema vinha se arrastando desde setembro de 2015, quando uma forte chuva caiu sobre a cidade, destelhando parte do prédio. O assunto foi motivo de cobrança, por diversas vezes, em requerimentos elaborados por Jorge Setoguchi (PSD), atual presidente da Câmara Municipal, e pelo ex-vereador Luiz Guarnieri.
EMBARAÇO – O clima entre Maria Helena Scudeler de Barros (PSB) e Gerson Rossi (PPS), ex-prefeito da gestão Gustavo Stupp, ficou desconfortável, durante a audiência da Secretaria de Finanças. Isso porque, logo após a apresentação do balanço financeiro referente aos primeiros quatro meses do ano, a vereadora cobrou o colega quanto ao alto valor dos precatórios. “Você não viu esses pagamentos anteriormente?”, questionou. Visivelmente incomodado, Rossi se defendeu. “Não me coloque responsabilidade onde não tenho. Eu não tinha esse conhecimento. Muita coisa estou sabendo agora”, rebateu.
DEU TRABALHO – O vereador Tiago Costa (PMDB) teve trabalho para mediar a audiência pública sobre a atual situação política, financeira e administrativa do Mogi Mirim Esporte Clube, realizada na noite de segunda-feira, no plenário da Câmara. Com os ânimos exaltados, e até emocionado, o ex-gerente de futebol da Era Barros, Henrique Stort, não se conteve na tribuna e, por vários momentos, Costa precisou pedir silêncio, até sob ameaça da sessão ser suspensa. Enquanto o parlamentar solicitava a compreensão de Stort, a plateia ovacionava a postura do ex-gerente.
