AUSENTE – Cinoê Duzo (PSB) não compareceu à sessão do Legislativo, na noite de segunda-feira, por problemas de saúde. O parlamentar apresentou um atestado. Segundo informações da assessoria do vereador, Duzo teve um pico de pressão arterial e ansiedade. O quadro não é grave, mas o médico orientou que o político ficasse em repouso e observação por alguns dias.
FIM DA NOVENA – A tradicional Novena de Natal, realizada por servidores do Executivo e Legislativo, há 12 anos, na Câmara Municipal, foi vetada. A explicação da presidência é que o Estado é laico, ou seja, oficialmente imparcial em relação às questões religiosas, não apoiando e nem se opondo a nenhuma crença. Além disso, no começo do ano, por conta da novena, o vereador Samuel Cavalcante (PR) solicitou que cultos também fossem feitos quinzenalmente na Câmara. Contraditoriamente à decisão tomada, o plenário ainda abriga um crucifixo e a Bíblia. Antes da sessões, os vereadores também fazem a leitura de um trecho da Sagrada Escritura. Cadê a coerência?
SEM MÉDIA – A votação do projeto do Poder Executivo, autorizando o reajuste na Planta Genérica de Valores (PGV) da cidade, isto é, a atualização dos valores imobiliários de Mogi Mirim, rendeu, na tribuna, os mais diversos comentários, dos populistas, passando pelos temerosos, aos mais sensatos. O PGV serve de base para o cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Na tribuna, a vereadora Maria Helena Scudeler de Barros (PSB), que votou a favor do projeto, reconheceu que a proposta era impopular, mas necessária e, por isso, pediu coragem dos colegas. “Tem que ter posição. Ser justo”, declarou. Enquanto que Tiago Costa (PMDB) resolveu esbravejar, dizendo que o reajuste, à vista, pegou a população de surpresa. Já Orivaldo Aparecido Magalhães (PSD) deu um “puxão de orelha” na população sobre coerência. “As pessoas criticam. Elas querem que cumpram a lei, mas na hora de ser honesto, aí não”, desabafou.
AUDIÊNCIA – A Câmara recebeu, na noite da última quarta-feira, dia 29, o palestrante Humberto Bersani, doutor em Direitos Humanos pela Universidade de São Paulo (USP), que fez uma reflexão sobre a inserção do negro na sociedade, durante audiência pública proposta pelo vereador Alexandre Cintra (PSDB). Na sessão de segunda-feira, o parlamentar agradeceu ao prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB) por conceder ponto facultativo no dia 20 de novembro, data da Consciência Negra, já que o município não aderiu ao feriado. Para o próximo ano, Cintra pretende antecipar o evento para que estudantes também possam participar do debate.
MEDO E PAPO – Ainda sobre a votação, teve vereador que, se pudesse, sairia correndo para não ter que tomar uma posição. André Mazon (PTB), por exemplo, chegou a dizer que não se sentia à vontade para votar “Sim” ou “Não” ao projeto, desejando se abster. No entanto, ao final, Mazon acabou tomando uma decisão, votando contra a proposta. Já Moacir Genuário (PMDB) chamou atenção, dizendo não crer em politicagem. “Eu não acredito que tenha vereador querendo fazer política com esse projeto”, avaliou.
DO CONTRA – A cobrança do IPTU complementar anunciada recentemente pelo Poder Público ainda deve causar muita discussão. Isso porque, em sua página no Facebook, Tiago Costa (PMDB) afirmou que os munícipes devem lotar as cadeiras do Legislativo, na sessão da próxima segunda, dia 4. Na noite de terça-feira, em uma reunião na Câmara, proposta por Costa, munícipes assinaram um manifesto pela anulação e cancelamento do boleto complementar.
ROJÕES – A lei proibindo a soltura e manuseio de fogos de artefatos pirotécnicos, que causem a poluição sonora em Mogi Mirim, já foi sancionada pelo prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB), mas ainda aguarda regulamentação. O projeto de lei, proposto pela vereadora Sônia Rodrigues (PP), passou por unanimidade na Câmara Municipal, neste ano. Na manhã de quarta-feira, vereadores e secretários municipais se reuniram, no plenário da Câmara Municipal, para discutir como a proposta será regulamentada. Inicialmente, ficou definido que serão feitas campanhas de orientação, via ofícios e Assessoria de Comunicação do Executivo, para conscientizar a população. Segundo a vereadora, não haverá notificação para quem descumprir a lei. A multa, com valor previsto de R$ 25 mil, deve ser aplicada diretamente.
SEM BARULHO – O Clube Mogiano, que tradicionalmente realiza a queima de fogos na festa de Réveillon, já se prepara para se adequar à medida, conforme informou o vereador Alexandre Cintra (PSDB), coordenador de Eventos Sociais do clube, que fará o show apenas com fogos luminosos e silenciosos, liberados pela lei, e apostando na decoração interna. O objetivo da lei que proíbe a soltura de rojões é eliminar os ruídos que prejudicam, não só animais, mas também pessoas com idade avançada ou com enfermidades, além de incomodar clínicas e hospitais.
CAPACITAÇÃO – A formatura de estudantes do curso Técnica de Vendas foi realizada na noite de terça-feira, no Centro de Educação e Integração Social Benjamin Quintino da Silva (Cebe). Ao todo, 30 jovens, com idades entre 16 e 18 anos, participaram das aulas, ministradas no Cebe. O Programa Estadual de Qualificação Profissional (PEQ) é oferecido pela Secretaria de Estado de Emprego e Relações do Trabalho (SERT). A iniciativa é encabeçada pelo vereador Geraldo Bertanha, o Gebê (SD), que conseguiu, ao longo deste ano, cinco cursos de capacitação. A proposta do parlamentar é estreitar a parceria para o próximo ano, ajudando mais mogimirianos que buscam qualificação para a entrada ou retorno ao mercado de trabalho.
