RECONSTRUÇÃO – Em sua última edição de 2017, veiculada em 22 de dezembro, o Diário Oficial do Município tratou de elencar parte das conquistas alcançadas no primeiro ano de gestão de Carlos Nelson Bueno (PSDB). Divididas em onze pontos, destacou benfeitorias nas áreas econômica, social e cultural e reforçou o trabalho exercido em questões básicas do município, como a limpeza pública e tapa-buracos, criticados com força por boa parte da população, insatisfeita com o serviço.
SEM COMEMORAÇÃO – Sobrou espaço ainda para investimentos, como os empregados no Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae), na construção da terceira adutora de água bruta, segurança, organização dos empreendimentos imobiliários, melhorias na área da Saúde, como a prevenção à dengue e até a revitalização da Praça Rui Barbosa, que contou com uma força-tarefa junto à Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (Acimm) e comerciantes. “Comemorar ainda é cedo, mas trabalhar para uma cidade melhor foi e sempre será a meta. Mesmo sabendo que o caminho será longo e difícil, estamos prontos para enfrentar os desafios”, publicou a Prefeitura.
SÓ EM FEVEREIRO – O ano começou, mas, para os 17 vereadores, as sessões ordinárias na Câmara Municipal ainda vão demorar. Seguindo o calendário adotado pelo Poder Legislativo, os edis voltam ao plenário para a primeira sessão do ano somente no dia 5 de fevereiro. Até lá, trabalho externo ou até nos gabinetes do Palácio de Cristal junto aos assessores. Mas, a verdade é que tem vereador ainda em clima de férias. Pelo menos até 5 de fevereiro…
AR-CONDICIONADO – A Câmara Municipal renovou o contrato junto à empresa R.B de Oliveira Climatizações para a prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva dos 29 aparelhos de ar-condicionado da sede administrativa do Legislativo, o popular Palácio de Cristal, pelo prazo de 12 meses. O valor total será de R$ 34.917,84, R$ 2.909,82 ao mês. Com duração de um ano, o contrato teve início no último dia 19 de dezembro.
ESTAMPIDO – Deu o que falar nos últimos dias de 2017 e no início de 2018, mais especificamente na passagem de ano, a soltura de rojões por toda a cidade. Aprovada na Câmara Municipal e sancionada pelo prefeito Carlos Nelson, a Lei Municipal 5.922/17, que proíbe os rojões com estampido, virou tema de inúmeras reclamações de munícipes, sejas na ruas e também nas redes sociais. De fato, em diversos pontos da cidade, foram ouvidos rojões com estampido, que começaram antes mesmo do dia 31, mostrando claramente que a fiscalização não foi realizada. Internautas reclamaram da situação e cobraram fiscalização por parte da Prefeitura. O objetivo da lei é coibir a poluição sonora, que provoca danos à saúde, a perturbação em pacientes em clínicas e hospitais e ainda assustam os animais. Mas, pelo visto, carece de mais rigor.
RESPEITO – No Réveillon, tradicionais eventos alusivos ao ano novo, como as festas organizadas pelo Clube Mogiano e Bristol Zaniboni Hotel, utilizaram fogos sem estampido, respeitando a lei. No Clube Mogiano, a programação do evento contou com o trabalho de Alexandre Cintra, profissional atuante no clube há anos e da base do prefeito Carlos Nelson na Câmara.
BADERNA EM DUAS RODAS – Além dos fogos, outra situação causou incômodo no final de ano, vista em ruas da zona Leste. Após a ceia de Natal, em 25 de dezembro, motociclistas promoveram uma verdadeira algazarra nas imediações da Praça Chico Mendes, uma das principais da região. Sem capacetes e empinando as motos, assustaram moradores e comerciantes. Para se ter uma ideia da bagunça, o ronco dos motores podiam ser ouvidos do Centro da cidade. O show dos baderneiros persistiu até perto de 3h da madrugada. Pelo visto, a fiscalização também foi falha…
CARNAVAL – A pouco mais de um mês do Carnaval, que acontece entre as dias 9 e 13 de fevereiro, a Prefeitura, através da Secretaria de Cultura e Turismo, começa a se movimentar em relação a uma possível programação na cidade, algo ignorado pelo ex-prefeito Gustavo Stupp (PDT) nos últimos dois anos. Uma posição definitiva deverá ser anunciada em até 15 dias, mas a intenção é a de promover algum tipo de festejo, por mais simples que seja, visando resgatar a folia momesca no município. Principal obstáculo, a crise financeira da Prefeitura joga contra, mas uma programação como a vista no Dia Nacional do Samba, realizado no dia 3 de dezembro no Teatro de Arena, não está descartada.