FALTOU – Figura mais aguardada da noite, o provedor e membro da Mesa Diretora da Santa Casa de Misericórdia de Mogi Mirim, Milton Bonatti, não compareceu ao Poder Legislativo para prestar aos vereadores esclarecimentos quanto à situação financeira do hospital. O provedor foi convocado por meio de requerimento do vereador Geraldo Bertanha, o Gebê (SD). Contudo, em ofício, o provedor comunicou que, por justos motivos, não poderia estar presente na sessão da última segunda-feira, dia 12, porque teria que cumprir um compromisso institucional, já previamente agendado, junto à Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp), o que, segundo ele, se mostrava mais proveitoso aos interesses sociais da instituição. Ainda, ao final do documento, Bonatti se colocou à disposição para entregar as informações e documentos, que deverão se solicitados por escrito, com justificativa e individualização, respectivamente.
ESTRANHO – Na tribuna, durante discurso, o vereador Gebê (SD) disse ter estranhado o fato do ofício, encaminhado pelo provedor da Santa Casa ao parlamentar e também ao Legislativo, estar com a data de domingo, 11 de março. “É dinheiro público, senhor Milton Bonatti”, criticou.
AUSENTE – Quem também não marcou presença na Câmara Municipal, na noite do dia 12, segunda-feira, foi a vereadora Maria Helena Scudeler de Barros (PSB), por motivo de saúde. No domingo, a vereadora foi vista na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na região da zona Leste, onde recebeu atendimento médico. Atuante, a sessão ficou mais “vazia” sem as suas explicações.
REAJUSTE? – Como de praxe, Cinoê Duzo (PSB) não deixou de “malhar” o prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB). “Cadê o aumento dos servidores”, disse, na tribuna, em alto e bom tom. E ainda lembrou que até o “Pinóquio”, em referência ao ex-prefeito Gustavo Stupp (PDT), concedeu o reajuste em duas vezes. Embora nos bastidores da política a informação é de que haverá um aumento de 3%, em abril, a Prefeitura informou que não há definição sobre o índice. Segundo o Executivo, a Secretaria de Finanças está fazendo estudos, que prosseguem nesse mês, para avaliar questões como o faturamento do Município e o limite prudencial com a folha de pagamento. O objetivo é justamente identificar a viabilidade do reajuste.
ANTIGO GABINETE – O prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB) enviou ofício ao presidente da Câmara Municipal, Jorge Setoguchi (PSD), ainda em fevereiro, solicitando informações sobre a cessão de uso de parte do prédio do Paço Municipal, que tinha como finalidade receber as novas instalações do setor administrativo e/ou gabinetes de vereadores da Câmara Municipal. O Executivo quer saber se há realmente o interesse do presidente em se estabelecer no antigo Gabinete. Isso porque, após quase um ano da cessão, nenhum tipo de reforma foi iniciada no local, que ainda se encontra ocioso. Além disso, também pesa o fato da sede do Legislativo estar estabelecida no Palácio de Cristal, prédio em frente à Matriz São José e com preço de locação de quase R$ 27 mil mensais. Outro argumento apresentado a Setoguchi foi a problemática de espaço físico para os setores da Administração Municipal que, inclusive, precisou recorrer a locações para abrigá-los adequadamente.
COBRA POSIÇÃO – De imediato, a Prefeitura afirmou que não há definição de utilizar o espaço para abrigar nenhuma secretaria municipal, uma vez que a cessão do imóvel ainda é da Câmara. Contudo, no ofício, a Administração cobra uma postura do Poder Legislativo. “Caso não haja mais o interesse no prédio em questão por parte dessa Edilidade, seja pelos dispêndios financeiros que terá que suportar para promover as adequações no imóvel cedido, seja por simples desejo de continuar onde hoje está instalada a Câmara Municipal, peço a gentileza de nos informar oficialmente a decisão, com a maior brevidade possível”, pede o Executivo, no documento. Se houver a desistência, a intenção do prefeito é revogar a lei que autorizou o ajuste, e a consequente rescisão do termo de cessão, retornando o prédio ao patrimônio do Município para abrigar outros setores do Poder Público.
ATO NA PRAÇA – Um ato em repúdio ao assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), do Rio de Janeiro, foi organizado pela atriz e fonoaudióloga Rosane Improta, na Praça Rui Barbosa, na tarde da última quinta-feira, dia 15. Apenas cinco pessoas participaram do gesto, sendo os estudantes Julia Oller e Lucas Santos, a jornalista Marcia Tamer e o esposo, Koji Okabayashi. Além de cartazes, em manifesto contra à violência, o grupo fez um minuto de silêncio e, em seguida, percorreu a Rua XV de Novembro. A parlamentar foi morta a tiros, na noite de quarta, na região central da cidade carioca. A principal hipótese da polícia é de execução. O crime comoveu o país e foi divulgado na imprensa internacional. Marielle, também socióloga, tinha 38 anos e se apresentava como “mulher, negra, mãe e cria da favela da Maré”, conforme reportagem do G1, o portal da Globo. Ela foi a quinta vereadora mais votada do Rio, nas eleições de 2016. Na visão de Rosane, a baixa adesão ao ato, infelizmente, mostra o quanto o mogimiriano parece estar alienado.

QUADRA – O vereador Geraldo Bertanha, o Gebê (SD), anunciou, na sessão da última segunda-feira, dia 12, que o Governo do Estado disponibilizará uma verba de R$ 270 mil para a reforma da quadra da Escola Estadual (EE) Coronel Venâncio, unidade centenária. O parlamentar ainda afirmou que uma equipe da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) já esteve na cidade para realizar a medição do local. No começo do ano, ainda durante a visita do deputado estadual Barros Munhoz (PSDB) a Mogi Mirim, o vereador aproveitou para pedir uma quadra poliesportiva descoberta para a escola. Atualmente, a antiga quadra está deteriorada e coberta por mato, em cena deprimente. A unidade tem apenas uma quadra pequena que atende os alunos de forma improvisada.
REUNIÃO – O Parque das Laranjeiras estará novamente em pauta na manhã do próximo sábado, dia 24. Uma reunião técnica do Programa Estadual de Regularização Fundiária Urbana, o Cidade Legal, será promovida às 9h, no plenário da Câmara Municipal. A finalidade do encontro é discutir, junto aos técnicos da Secretaria da Habitação e do programa, a regularização do bairro da zona Leste, que há mais de 30 anos sofre com a falta de infraestrutura.