CATARATA – O prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB) foi submetido a uma cirurgia de catarata, procedimento que visa o tratamento da catarata ocular, na manhã de terça-feira. Um dia antes, Carlos Nelson permaneceu de repouso, atendendo aos procedimentos exigidos na fase pré-operatória. A recuperação foi rápida, tanto que o prefeito já estava de volta à rotina na quinta-feira, conforme informado pela assessoria de comunicação do Poder Executivo. Na próxima semana, o prefeito poderá conceder uma entrevista coletiva tendo como pauta principal o reajuste dos servidores públicos municipais.
PRIMEIRA FILA – Durante a filiação do deputado estadual Barros Munhoz ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), em São Paulo, após se desligar do PSDB, entre inúmeros correligionários, apoiadores e militantes, o deputado contou com o apoio do prefeito Carlos Nelson Bueno, filiado desde 2016 ao PSDB, e de Maria Helena Scudeler de Barros, hoje no PSB, mas com anos de filiação no ninho tucano. Ambos foram flagrados em um vídeo divulgado por Munhoz em sua conta no Facebook. O prefeito e a vereadora aparecem atentos ao discurso, inclusive, em determinado momento do vídeo, batendo palmas e fazendo sinal de aprovação às falas do deputado, de grande prestígio na política estadual.
NEM AÍ? – Nos corredores de secretarias municipais da Prefeitura e da Câmara Municipal, vem causando surpresa o frio tratamento dado pela Prefeitura ao funcionalismo público municipal, sobretudo no que diz respeito ao reajuste nos salários da categoria, não concedido pelo Poder Público no ano passado e que se encaminha para uma disputa na Justiça este ano. A visão é que não se trata de um governo inexperiente como no caso da gestão de Gustavo Stupp (PDT) mas, sim, de um político em seu terceiro mandato como prefeito e cercado por um secretariado municipal experiente com a máquina pública e ciente das necessidades dos servidores públicos municipais. O entendimento é que a situação não passa apenas pela falta de dinheiro, e sim por um possível desleixo da Administração com a categoria.
SALA 8 – Presente para participar da premiação da Copa Grandini Imobiliária de Futebol Society, no sábado, no Estádio Maria Paula, na Vila Dias, a vice-prefeita Lúcia Tenório, a Dra. Lúcia (PPS), foi cobrada por Amaral, capitão do Victória, time campeão. O atleta criticou o mau momento do esporte e de outros setores, explicando ter aproveitado a oportunidade de encontrar alguém da Administração para cobrar. Lúcia o convidou para ir à Prefeitura para conversarem melhor sobre o tema e Amaral aceitou o convite. O local foi até marcado pela vice-prefeita, que avisou ficar na sala 8 do Gabinete.
AEROCARTA – Por meio do Diário Oficial do Município, a Prefeitura tornou pública a contratação da Aerocarta S.A Engenharia de Aerolevantamentos para a prestação de serviços técnicos especializados de engenharia consultiva, após a realização de concorrência pública. O contrato, assinado no último dia 5 de abril, no valor de R$ 1.015.163,57, visa à atualização das bases cartográficas, cadastrais físicas e tributárias do município. Em dezembro do ano passado, um projeto de lei de autoria de Carlos Nelson Bueno que atualiza os valores imobiliários de Mogi Mirim já havia sido aprovado na Câmara Municipal.
SEM FOGOS – A vereadora Sônia Módena (PP) celebrou o bicampeonato paulista conquistado pelo Corinthians, no último domingo, mas não por conta de ser torcedora do clube alvinegro. Sônia revelou ter recebido diversas mensagens de colegas corintianos comemorando, é claro, mais uma taça, mas fazendo questão de ressaltar que a festa não era acompanhada pela soltura de fogos com estampido, os famosos rojões, projeto de lei de autoria da vereadora aprovado na Câmara Municipal, e que mesmo sem estar regulamentado pela Prefeitura, apresenta sinais de consciência por parte da população, visando à manutenção da ordem pública e um melhor tratamento aos animais, que tanto sofrem com o barulho dos rojões. “Amigos me ligaram dizendo que estavam comemorando e não estavam soltando rojões”, contou, orgulhosa.
DEVOLVE OS 20% – Mostrando grande preocupação com a situação financeira da Santa Casa de Misericórdia, hoje com uma dívida em torno de R$ 54 milhões, o vereador Tiago Costa (MDB) afirmou que irá elaborar um requerimento pedindo ao prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB) para rever a redução de 20% nos convênios firmados entre o Poder Público e o hospital, estabelecida por meio de decreto publicado pelo prefeito no ano passado. “Se já era difícil, se tornou ainda pior. É um requerimento pedindo que o prefeito devolva os 20% para dar equilíbrio (nas finanças) e o mínimo de dignidade de quem fica ali (pacientes)”, explicou.
DEVOLVE O DUODÉCIMO – Cinoê Duzo (PSB) seguiu a mesma linha do colega de plenário e sugeriu a devolução de parte do duodécimo da Câmara Municipal, dinheiro em caixa sempre responsável por salvar a Prefeitura em emergências financeiras, para a Santa Casa. Como sempre, sobrou para a sede administrativa do Legislativo, o Palácio de Cristal. “Já que a Câmara não utiliza o recurso que tem para fazer um novo prédio, através do duodécimo, que faça o repasse do dinheiro ao hospital, no valor que puder”, argumentou. Presidente da Mesa Diretora, o vereador Jorge Setoguchi (PSD) prometeu analisar a sugestão.
