domingo, abril 20, 2025

DA FONTE

“GATO NA ÁGUA” – Bastou uma declaração do Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae) sobre a operação caça-fraude, que identificou 59 ligações ilegais em imóveis, para que os munícipes já se manifestassem contra a autarquia, em uma publicação de O POPULAR, na página do Facebook,. “Quero ver o Saae passar lá em casa e descobrir a fraude dele mesmo. Há anos reclamo do valor abusivo que pago e nenhuma providência”, desabafou um deles. Já outro questionou as recentes substituições dos medidores. “Alguém tem que fiscalizar esses registros que o Saae anda trocando e ficam rodando com ar”, disparou.

Carlos Nelson e o ministro das Relações Exteriores, o senador Aloysio Nunes Ferreira (Foto: Divulgação)

AJUDA – Na tarde do último dia 13, o prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB) esteve em São Paulo, em audiência com o ministro das Relações Exteriores, o senador Aloysio Nunes Ferreira. Durante o encontro, o chefe do Executivo solicitou ao ministro, e vice-líder do PSDB, apoio junto governo federal para pleitear os recursos destinados à infraestrutura do Parque das Laranjeiras, bairro da zona Leste de Mogi Mirim. A principal reivindicação dos moradores, que já perdura há mais de 30 anos, é o recapeamento das ruas do loteamento.

NA ESPERA – A Prefeitura já solicitou e aguarda recursos federais para que possa dar início às melhorias no Parque das Laranjeiras. Carlos Nelson Bueno (PSDB) disse que a conversa foi bem aproveitada e mostrou disposição quanto à causa. “O Aloysio nos garantiu que dará o apoio necessário para que os recursos sejam destinados para Mogi Mirim o quanto antes. Não estamos parados e vamos buscar apoio de quem puder nos auxiliar nesse importante pleito para a população mais carente”, afirmou o prefeito.

SEGURANÇA – O vereador Manoel Palomino (PPS) elaborou uma indicação para que o Poder Executivo, por meio das secretarias competentes, estude a implantação de uma base da Guarda Civil Municipal (GCM) na Praça Rui Barbosa, região central. O objetivo é garantir mais segurança à população e coibir ações de vandalismo no local. No ano passado, uma base comunitária da Polícia Militar (PM) foi reativada no Centro, com a mesma proposta, mas ainda é vista com pouco frequência.

NOTA ZERO – Em um rápido vídeo, no Facebook, o vereador Cinoê Duzo (PSB) apareceu na tribuna da Câmara Municipal, segurando uma folha sulfite, com os seguintes dizeres: “Prefeito nota zero”. Na postagem, o parlamentar fez referência à integração das linhas de ônibus, suspensa temporariamente, e criticou o fato do chefe do Executivo ter declarado que circula 30 quilômetros, por dia, na cidade. “Então vá no Jardim Velho e tente explicar pra população as mudanças nas linhas do ônibus. Sem esquecer que R$ 4,20 é demais”, debochou, lembrando ainda do preço da tarifa. Mas, e para um vereador que se mostra mais habilidoso em teatralizar, do que legislar, qual seria a nota?

COMEMOROU – Já o vereador Tiago Costa (MDB) usou as redes sociais para celebrar a decisão da Prefeitura em recuar na integração do transporte coletivo urbano. “Vitória parcial do povo mogimiriano”, escreveu. Parcial porque, logo abaixo, o parlamentar questionou o preço da tarifa, recentemente reajustada para R$ 4,20. “Mas, e o valor da tarifa? Vai ser reduzida?”, perguntou Costa, usando a hastag #vaidebusãoCBN (Carlos Nelson Bueno).

“ROJÃO SEM VARA” – Mais um projeto questionável pode sair da Câmara Municipal. Em entrevista ao O POPULAR, na edição do dia 14, o vereador Alexandre Cintra (PSDB) afirmou que pretende entrar com uma lei contra as pichações na cidade, algo que pode ser visto com frequencia em muros de prédios públicos e particulares. O problema é como essa proposta será elaborada quanto à fiscalização, uma vez que Mogi Mirim não conta com um sistema de câmeras de monitoramento, dificultando ainda mais o flagrante desses atos de vandalismo. Se não houver esse cuidado, cairá no mesmo impasse da lei que proíbe a soltura dos tradicionais rojões, proposta da vereadora Sônia Rodrigues (PP), aprovada pelo Legislativo em 2017.

NA MIRA – No começo do mês, agentes da Operação Registro Espúrio, terceira fase, vasculharam o gabinete do deputado federal Nelson Marquezelli (PTB), recolheram documentos e fizeram cópia do conteúdo dos computadores. A Polícia Federal (PF) apreendeu R$ 5 mil em dinheiro vivo na mala do deputado. A operação, deflagrada para aprofundar as investigações sobre a atuação de uma organização criminosa que concede registros sindicais de forma fraudulenta no Ministério do Trabalho. A mesma fase da operação também foi responsável pelo afastamento do ministro do Trabalho, Helton Yomura, determinado pelo Superior Tribunal Federal (STF). À imprensa, o deputado declarou não ter “nada a temer” e considerou natural o trabalho da PF.

DEMOLIÇÃO? – O destino do prédio da área do antigo Centro de Saúde, localizado à Avenida Santo Antônio, ao lado do Centro Cultural Professor Lauro Monteiro de Carvalho e Silva, no Centro, ainda é incerto. O anúncio da demolição do imóvel e de que o espaço deveria dar lugar a uma área verde não agradou e gerou oposições. Até mesmo, uma representação foi encaminhada pelo ex-vereador Ernani Gragnanello ao Ministério Público (MP) local, questionando a decisão da Prefeitura em derrubar o prédio e ainda sugerindo uma audiência pública sobre o assunto. O terreno foi doado pelo governo estadual a Mogi Mirim. O Executivo informou que ainda aguarda o parecer do Centro de Documentação Histórica (Cedoch) Joaquim Firmino de Araújo Cunha sobre a demolição para tomar uma posição final. Em contrapartida, o Cedoch também espera do setor de Planejamento do Município o projeto arquitetônico do imóvel, já solicitado por ofício, o que ajudará a complementar o parecer do órgão.

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