LÁ VEM O DANILO… – Por meio de mensagem enviada pelo WhatsApp, o secretário de Governo Danilo Zinetti vem, ao longo da semana, cobrando adesão do eleitorado às campanhas de Barros Munhoz (PSB), candidato à reeleição como deputado estadual, e a Guilherme Campos (PSD), que se licenciou da presidência dos Correios para concorrer ao cargo de deputado federal. Na mensagem enviada a boa parte de seus contatos, ele abre o texto de forma descontraída, dizendo “lá vem o Danilo de novo em época de eleição”, retratando o sentimento vivido por pessoas de seu círculo pessoal.
EU GARANTO – O secretário diz entrar na sexta campanha política e que, em sua visão, tanto Munhoz como Guilherme Campos são indicados para os cargos. “Como quero o progresso da nossa querida cidade, mais do que nunca sei da importância de ter deputados trabalhadores comprometidos com o nosso município. Eu garanto para vocês que esses dois foram parceiros e responsáveis com nossa querida cidade”, escreveu. Danilo termina seu recado enviando uma arte com a foto de ambos os candidatos e a frase “Eu Apoio”.
NADA DELE – Mais um evento público em que Carlos Nelson Bueno (PSDB) não dá as caras. Na solenidade organizada pela Prefeitura em alusão ao Dia da Independência, na manhã do último dia 7, na Praça Rui Barbosa, nem sinal do prefeito ao longo do evento, simples e com cerca de 1 hora de duração. No lugar de Carlos Nelson, a vice-prefeita Lúcia Tenório, o chefe de Gabinete Guto Urbini e o secretário de Governo, Danilo Zinetti. Nenhuma justificativa por parte do Poder Público foi divulgada para a ausência da figura política e administrativa mais importante da cidade. O fato é que, ao olhar de boa parte dos presentes, Carlos Nelson deu de ombros à solenidade.
ELES FORAM – Por outro lado, diversos vereadores marcaram presença na Rui Barbosa. Estiveram por lá a dupla do MDB, Moacir Genuário e Tiago Costa, oposicionistas ao governo de Carlos Nelson, e edis da ala situacionista, como Marcos Gaúcho (PSB), Alexandre Cintra (PSDB), Jorge Setoguchi (PSD), Orivaldo Aparecido Magalhães, o Magalhães da Potencial (PSD) e Gerson Rossi (PPS). O secretariado municipal do prefeito participou de forma discreta, e até a população compareceu em pequeno número ao evento. A expectativa é que no aniversário de Mogi Mirim, em 22 de outubro, a Prefeitura organize uma programação mais robusta. Porém, nada confirmado até agora…
PRIVATIZAÇÃO? – A possibilidade de uma privatização do Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae), projeto tão alardeado na gestão do ex-prefeito Gustavo Stupp (PDT), e que voltou à Câmara Municipal na voz do vereador Cinoê Duzo (PSB), foi descartada por Orivaldo Magalhães. O vereador, na Tribuna do Poder Legislativo, durante a sessão ordinária de segunda-feira, disse ter a garantia do presidente da autarquia, Rodrigo Sernaglia, de que a privatização é algo fora de cogitação. “Ele rechaçou, desqualificou essas informações. Ratificou que não será privatizado”, afirmou. Cinoê comentou por, ao menos, duas vezes, em ar de mistério, que a privatização do Saae era algo estudado na administração de Carlos Nelson.
SECRETÁRIO PROVISÓRIO – O chefe de gabinete Guto Urbini é o mais novo secretário de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel) e de Cultura e Turismo. Não, não se trata de uma queda de Marcos Antônio Dias dos Santos, o Marquinhos, secretário das duas pastas municipais. Marquinhos está em férias e será substituído por Guto até o dia 5 de outubro, segundo informado por ele ao O POPULAR nesta semana. Guto hoje é um dos principais nomes do governo de Carlos Nelson e tido como peça fundamental na gestão do prefeito.
CLIMA RUIM – Durante a votação do projeto de decreto legislativo sobre a desaprovação das contas de 2015 da Prefeitura, na gestão do ex-prefeito Gustavo Stupp, o vereador Moacir Genuário deixou o companheiro de plenário Cinoê Duzo com cara de poucos amigos. Isso porque, durante sua fala, Moacir comentou o fato de a antiga composição da Câmara, a chamada bancada do amém, ter aprovado as contas do ex-prefeito de 2013. Cinoê mostrou descontentamento pelo fato de Moacir não citar os nomes de quem votou a favor e contra, o caso de Duzo.
AZEDOU – Genuário pediu, em alto e bom som, com ar de braveza, que Cinoê ficasse quieto, prestasse atenção no que falava e que o companheiro não tinha o direito de chiar justamente pelo fato de ele não ter citado nomes. Cinoê fechou a face, abdicou da palavra, coisa rara nas sessões e não abriu mais a boca no restante dos trabalhos. Quando foi embora, mal se despediu dos colegas. Os sorrisos, as brincadeiras e o tom agressivo de Cinoê contra a Administração Municipal, características sempre presentes às segundas-feiras, foram sucumbidos pelo ar de contrariedade à bronca de Moacir.