sábado, novembro 23, 2024

DA FONTE

SEM FG – Na segunda-feira, em seu discurso na Câmara Municipal, o vereador Tiago Costa (MDB) afirmou que um Guarda Civil Municipal (GCM) teve sua Função Gratificada (FG) retirada pela Prefeitura. Segundo ele, o motivo tem ligação com o descontentamento do profissional pelo vencimento dos coletes à prova de bala e o fato de o GCM não esconder sua chateação e revolta com o Poder Público. A retirada teria ocorrido um dia após o vereador denunciar o fato no Legislativo. Na visão de Tiago, isso mostra perseguição da atual gestão a parte de seus profissionais. O edil ainda apontou outros erros dentro da corporação.

NÃO É BEM ASSIM – Guarda Municipal, Mané Palomino (PPS) diz entender a posição de Tiago, mas que a relação ruim entre o profissional e a Prefeitura não vem de hoje. Dentro da Guarda, pesaria contra o comportamento do profissional, desaprovado pelo secretário de Segurança Púbica, José Luiz da Silva. Mané destacou todo seu trabalho em prol da corporação enquanto vereador e como a categoria evoluiu de anos para cá em termos de estrutura e capacidade de atendimento à população. Ao final de seu discurso, ele e Tiago conversaram por vários minutos, a fim de trocar opiniões e debater a situação.

MÁGICA – Ex-secretário de Cultura e Turismo e com relação estreita com o Esporte e Lazer, o vereador Alexandre Cintra (PSDB) agradeceu o trabalho de Marcos Antônio Dias dos Santos, o Marquinhos, enquanto esteve à frente da secretaria municipal de Esporte, Juventude e Lazer (Sejel), posto herdado por Osvaldo Dovigo desde a semana passada. Cintra aproveitou para alertar Osvaldo enquanto aos inúmeros desafios dentro da pasta e que só boa vontade não será o suficiente. “Na área de Esporte, não basta apenas uma indicação política, você precisa de apoio. Precisa ser criativo, passar o chapéu e correr atrás de parceiros”, disse, em referência ao orçamento mínimo para a área em Mogi Mirim e a necessidade de se buscar ajuda na iniciativa privada. A falta de infraestrutura, com quadras e praças públicas abandonadas, pesa contra, em sua avaliação. “Vai ter muito trabalho porque está totalmente abandonado. Que os olhares do prefeito (no Esporte) para 2019 sejam bondosos”, concluiu.

VAI PESCAR – Cinoê Duzo não deixou barato o atraso na compra dos coletes à prova de balas e disparou contra o prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB). Ele, que costumeiramente ataca o mandatário, afirmou que depois de Gustavo Stupp (PDT), Carlos Nelson aparece como o pior prefeito da história da cidade. O vereador acredita que o momento é de CNB optar por abandonar a vida pública e ir descansar. “Vai pescar, Carlos Nelson”, comentou, em tom mais do que sarcástico.

ALCKMIN? – A entrega do título de cidadão mogimiriano já tem data, horário e local confirmados: o evento será realizado na noite do dia 13 de dezembro, às 19h30, na sede social do Clube Mogiano. E, como uma das atrações, poderá ter a presença do ex-governador e candidato derrotado à presidência da República, Geraldo Alckmin, presidente do PSDB no Estado de São Paulo. A Câmara pensa em convidar Alckmin pelo fato de, em 2009, ele ter sido condecorado como cidadão mogimiriano pelo então vereador João Luís. Dessa vez, como João não possui mandato, o título seria entregue pelo presidente da Câmara Municipal, Jorge Setoguchi (PSD). A Casa de Leis aguarda uma sinalização do Palácio dos Bandeirantes para confirmar a presença de Geraldo.

APOIO – O vereador Cristiano Gaioto (PP) celebrou a eleição de João Dória (PSDB) como governador do Estado de São Paulo, ao derrotar Márcio França, do PSB. O festejo tem relação ao fato do vice de Dória, Rodrigo Garcia (DEM), segundo ele, ter boa relação com Mogi Mirim. “O Rodrigo Garcia vai olhar para Mogi com toda a certeza”, garantiu. Cristiano garantiu que as portas com o governo do Estado estarão sempre abertas para os vereadores e a própria Prefeitura. Rodrigo será secretário de Governo de Dória pelos próximos quatro anos.

E A LIMPEZA? – Marcos Gaúcho (PSB), motorista da Secretaria de Saúde, não poupou críticas à Administração Municipal em virtude da má conservação dos veículos da pasta, a de maior orçamento e uma das mais importantes dentro da Prefeitura. Gaúcho, que diariamente transporta pacientes, reclamou que a limpeza dos veículos, que deve ser feita de 15 em 15 dias, está sendo feita uma vez por mês. “O transporte está uma zona”, alfinetou. Na sequência, aproveitou para salientar que não teria postura correta caso permanecesse em silêncio, usando até um palavrão na Tribuna. “Seria um bosta se ficasse calado. Até 2020 tenho que representar o povo”, ressaltou.

NINGUÉM ME OUVE! – Primeiro vereador a ter a palavra na sessão de segunda-feira, Geraldo Bertanha, o Gebê (SD), saiu da Tribuna esbravejando. Tudo porque durante sua fala, de cinco minutos, quase nenhum vereador prestava atenção no que dizia. No discurso, análises sobre as multas aplicadas em Mogi Mirim e as deficiências na secretaria de Trânsito no que diz respeito à sinalização e campanhas educativas. Ao deixar o local, balançava a cabeça e reclamava junto à Mesa Diretora sobre a falta de respeito dos demais edis. De fato, em sua fala, o plenário parecia um mercado de peixe…

TRÂNSITO CONGESTIONADO – Na mesma linha do colega, Luís Roberto Tavares, o Robertinho (Patri) mostrou incômodo com o excesso de multas e sobre qual a destinação financeira arrecadada com o imposto. Ele prometeu articular a realização de uma audiência pública para colocar em pauta as multas de trânsito e cobrar melhorias na cidade. Gerson Rossi (PPS) também aproveitou a deixa e condenou a falta de ações positivas para o trânsito mogimiriano, sobretudo em campanhas de conscientização. “Nós não vemos um trabalho na rua para a educação do trânsito”, lamentou.

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