EXCLUÍDO – Já há algum tempo, o secretário de Governo, Danilo Zinetti, que sempre era visto ao lado do prefeito Carlos Nelson Bueno, já não tem mais aparecido com tanta frequência. Há quem garanta que a relação dos dois já não é a mesma. Algumas rusgas teriam motivado o sumiço de Zinetti, que vem sendo colocado para o escanteio, bem distante das decisões, das discussões e dos eventos da Prefeitura. Nas últimas oportunidades em que o prefeito fez aparições públicas, com a entrega de reformas, entrevistas e coletiva de imprensa, Danilo não deu as caras. Até mesmo quem anda aos sábados de manhã na Praça Rui Barbosa tem estranhado o sumiço do secretário de Governo.
PEGOU MAL – A Festa do Trabalhador, que aconteceu no feriado de quarta-feira, no Espaço Cidadão, não contou com um espaço para que o prefeito Carlos Nelson Bueno fizesse um discurso. A abertura foi feita pelo secretário de Relações Institucionais, Beto Amorim. Em algumas oportunidades, o próprio secretário de Cultura e Turismo, Marquinhos Dias, fez uso do microfone para as apresentações. Dentro da Prefeitura, o comentário é que nenhum convite foi feito ao Gabinete e aos secretários, convidando-os a participar. Mesmo assim, alguns secretários e membros do gabinete deram uma passada pelo local. O prefeito, por sua vez, não foi visto por lá.
CASA NOVA – O ex-prefeito Paulo Silva, Massao Hito e algumas outras pessoas do mesmo grupo político estão em uma nova sigla. Trata-se do Partido Democrático Trabalhista (PDT). É aguardada, apenas, a comprovação pela Justiça Eleitoral, que deve sair nos próximos meses. Nesta fase, ocorre o período de confrontações de filiações em outros partidos. Desde dezembro de 2017, o diretório municipal é presidido por Oberdan Quaglio Alves, que enalteceu as novas filiações. Segundo ele, o partido está passando por um processo de reconstrução, após ter sido abandonado pela antiga direção, do ex-prefeito Gustavo Stupp, que já ocupou o mesmo cargo no diretório. “Será ótimo para resgatar a grandeza que o PDT merece”, classificou, sobre a chegada do grupo de Paulo Silva, que antes era do PSB.
ECOPONTO – A Prefeitura está trabalhando em um local que servirá como ecoponto para receber materiais como entulhos, podas de árvores e itens que são descartados pela população. O objetivo é fazer com que o serviço seja otimizado. A limpeza da cidade é considerada, ao lado da saúde, a maior carência de Mogi Mirim, que possui muitas áreas verdes. Além disso, pesa contra a atitude da população, que se acostumou a deixar lixo na rua, esperando que a Prefeitura passe a recolher os materiais, o que representa um alto custo aos cofres municipais. A Administração afirma que, em breve, terá dinheiro para começar a fazer a coleta diária de lixo orgânico por conta própria.
ADOTE O VERDE – O vereador Gerson Luiz Rossi Junior realizou no último mês, audiência pública para tratar sobre a lei que dispõe sobre adoção de praças e áreas verdes por moradores e empresários. A proposta foi simplificar a lei atual, já que nenhuma licitação foi realizada devido à burocracia. Por outro lado, há muitas iniciativas de moradores que cuidam de espaços públicos, que foram expostas na audiência. O vereador apresentou uma minuta de Projeto de Lei, sobre a “gestão compartilhada”, para análise dos participantes, que já foi remetida ao Executivo, que deverá propor as alterações na lei. Participaram vereadores, assessores, secretários municipais, Acimm, Sincomercio e moradores de várias localidades, inclusive, pessoas interessadas na adoção e que encontram dificuldades em tratar com o Poder Público.
LEMBRANÇA – O prefeito trouxe à tona uma informação, segundo ele, exclusiva. O prédio do hospital municipal de Mogi Guaçu, segundo Carlos Nelson, foi construído em um terreno que era particular e foi doado para a Prefeitura por um loteador, em uma negociação. “Veio de presente (o terreno). Isso é uma coisa que ninguém sabe, há 31 anos”, comentou, acrescentando que pode sim ter errado na construção. “Podia ter feito maior, em outro lugar… Errei, mas fiz”, disse, respondendo ao seu próprio questionamento. “Pode ser que eu esteja errando (no projeto do hospital) em Mogi Mirim, pelo terreno ou por ser pequeno demais”.
AMEAÇADO – Na mesma entrevista, CNB disse que nunca permitiu coisa errada em seus governos e que, hoje, tem dezenas de inimigos. “Em Mogi Mirim eu devo ter uns 20 ou 30 inimigos. Cheguei a ser ameaçado por donos de loteamento que querem ganhar fortunas”, revelou ele, que disse estar brigando com mais 10 ou 12 loteadores “que querem ganhar três vezes mais, injustamente, deixando problemas para a cidade, para que sejam resolvidas no futuro”.
LOTEAMENTO – Ainda falando de loteamentos, compradores querem uma solução para um problema criado por um loteador. Na esperança de uma solução para quase 40 famílias, Thomaz Garcia usou a tribuna da Câmara Municipal, em sua última sessão, para falar da legalização de uma área de mais de 39 mil metros quadrados, na estrada que vai para Conchal, em frente a uma granja que existe por lá. O local foi dividido em 39 lotes que foram embargados pela Prefeitura, no momento da abertura das ruas. Além disso, os compradores receberam multas ambientais. Segundo vereadores, a Prefeitura já está ciente do problema e teria informado que o Município não poderá legalizar aquela área, por ser enquadrada como zona rural.
ORIENTAÇÃO – A orientação para os moradores, dada pelo vereador Gerson Rossi Junior, foi de entrar com um pedido no setor de Protocolo da Prefeitura, pedindo a regularização da área e, consequentemente, transformá-la em área urbana. “A Câmara Municipal é a última instância para regularizar um loteamento”, disse. Outros vereadores se mostraram preocupados com a situação e trataram o caso como sendo de Polícia. Para alguns, o Ministério Público deveria ser procurado e, por outros, não haveria o que fazer, a não ser entrar na Justiça contra o vendedor dos lotes e pedir o ressarcimento.
PINHAL – A mogimiriana Cristina Brandão Domingues (MDB), vereadora por Espírito Santo do Pinhal, foi homenageada no dia 26 de abril, em um evento de comemoração aos 140 anos do Poder Legislativo na cidade. A Câmara Municipal da cidade realizou uma sessão solene no Theatro Avenida e fez a entrega de comendas às personalidades de destaque na história legislativa. Cristina, que é irmã de Ricardo Brandão (ex-prefeito de Mogi Mirim), foi a primeira mulher presidente da Câmara de Pinhal, onde já foi vice-prefeita. Atualmente, exerce mandato de vereadora e de vice-presidente da Mesa Diretora. O marido, José Roberto Domingues, é ex-vereador e também foi homenageado. A filha, Ana Luisa, acompanhou os pais na sessão.