segunda-feira, abril 21, 2025

DA FONTE

CAIPIRINHA A MAIS – Em nova entrevista à Mogi Play, na quarta-feira, Carlos Nelson Bueno foi provocado a rebater declarações do ex-prefeito Paulo Silva à imprensa. Em tom tranquilo, CNB disse que nunca abriu a boca para falar do seu antecessor, em seu primeiro mandato à frente da Prefeitura. “Quando assumi, não havia dinheiro para pagar a conta elétrica. Era um poste apagado e um poste aceso. As áreas do distrito industrial são todas clandestinas. É um loteamento irregular feito pelo poder público. Se eu movesse uma ação civil pública, ela prosperaria”, comentou, citando algumas das ações de Paulo Silva. “Ele tomou uma caipirinha a mais e falou sem pensar. Quero o bem a ele. É um cara bom”, continuou, dizendo ainda que sempre preservou as pessoas em um cargo de prefeito.

RECUOU – CNB já dá um passo atrás quando o assunto é reeleição. Agora, ele diz não ser candidato, mas fará de tudo para colocar alguém que possa apoiar. “Se eu conseguir isso, vou apoiar. Se não houver a possibilidade de unir, vai depender da minha saúde. Quero imaginar a hipótese de eu não ser candidato, de ser mais avô dos meus netos e mais pai dos meus filhos”, disse, em um desabafo sobre as renúncias que fez para administrar a cidade por três mandatos. O prefeito já comentou ainda que errou muito em pessoas e em determinadas escolhas e se disse frustrado por não ter conseguido derrubar as barreiras físicas e políticas entre Mogi Mirim, Mogi Guaçu e Itapira. “Não tive o preparo adequado lá atrás”, resumiu.

POR DENTRO – O vereador Gebê disse sentir que a população está antenada no que acontece na cidade e, principalmente, nas discussões sobre a criação de um hospital municipal. Nas ruas, segundo ele, as opiniões estariam divididas. Amanhã, será uma boa oportunidade para tirar dúvidas. Por isso, o vereador espera que todos os vereadores compareçam, sem enviar somente os seus assessores , prática comum nas audiências públicas no Legislativo. “Não adianta mandar só o assessor. Quem vota somos nós, e não eles”, justifica. O assunto vem tirando o sono de muitos vereadores e a pressão já está sendo grande.

QUASE – Por pouco, a audiência pública sobre o hospital não foi cancelada. Na segunda-feira, foi colocado para votação um projeto do Executivo incluindo anexos ao Plano Plurianual, já dando como certa a construção do hospital. O próprio vereador Gebê pediu adiamento da proposta, que poderia inviabilizar o debate, em seu entendimento. A oposição criticou. “Estaríamos votando hoje, sem nenhum debate, um projeto importantíssimo”, disse Maria Helena Scudeler de Barros.

CNB VISITA – Pela primeira vez, desde o início da intervenção judicial na Santa Casa, Carlos Nelson visitou o hospital, na quinta-feira, dia 2. Ao lado da secretária de Saúde, Flávia Rossi, do chefe de Gabinete Guto Urbini, da interventora Rosa Iamarino, e demais integrantes do Poder Público, o prefeito percorreu alas do hospital, conversou com profissionais e conferiu a readequação estrutural em alguns setores.

HOSPITAL – Carlos Nelson ressaltou que um hospital gerido pela Prefeitura é a melhor alternativa para a cidade e a localização, próxima de importantes rodovias, será importante para fazê-lo referência na região. Mas, de qualquer forma, se as propostas que estão na Câmara para serem votadas não forem aprovadas, ele diz que não irá ficar chateado, muito pelo contrário. O prefeito disse que irá respirar aliviado, pois sua cabeça, no momento, está totalmente focada em licitações e projetos para tirar a ideia do papel. Ideia, aliás, que não é de hoje. No final do seu último mandato, quando se deu a primeira intervenção na Santa Casa, um hospital já estava em seus planos. “Fui conservador”, declarou.

POLITICAMENTE CONTRA – O prefeito Carlos Nelson Bueno disse que não ficará surpreso se três ou quatro vereadores forem “politicamente contra” a criação de um hospital municipal, já que, segundo ele, “já viu muitos absurdos” por aí. Ele classifica a ação de alguns vereadores como oposição gratuita. “Por que a oposição ao governo não quer que seja feito? Porque sabem que é aquilo que a população que espera, que a população sabe que é a única solução”, disse, em recente entrevista à Mogi Play. Ele disse ainda que a decisão da Câmara será muito mais política do que técnica.

RETORNO – Fábio Motta voltou à Câmara Municipal como vereador, mas de forma temporária. Ele assumiu no lugar de Luiz Roberto de Souza Leite, o Chupeta, que pediu afastamento por 10 dias, após algumas ausências do plenário para cuidar da saúde. O primeiro suplente, Marcos Antônio Dias dos Santos, o Marquinhos, renunciou ao cargo e continua à frente da Secretaria de Cultura e Turismo. Na sequência, como segundo suplente, Mota aceitou e deixou, temporariamente, a Secretaria de Mobilidade Urbana. Em seu lugar, está Tânia Guimarães, servidora de carreira da pasta, de forma interina.

MULTA – A Câmara Municipal já voltou ao prédio da Rua José Alves. O vereador André Mazon, inclusive, não esperou pelo final de semana em que a mudança seria feita e começou a levar seus objetos logo na quinta-feira passada. O presidente da Casa, Manoel Palomino, se mostrou contente com o retorno e disse que a volta ao prédio foi desacreditada por muita gente. Mané disse ainda que a multa, que gira em torno de R$ 400 mil, não será paga pela Câmara e o tema será decidido pela Justiça, caso o proprietário entenda que tem direito.

SANTA CASA – O vereador André Mazon anunciou a chegada de uma verba de R$ 400 mil em emendas, pelo deputado federal, Nelson Marquezelli, para a Santa Casa de Misericórdia. O valor, segundo ele, será utilizado para a compra de equipamentos para o centro materno infantil, nefrologia, tomografia e UTI adulto. Ainda se tratando do hospital de Mogi Mirim, na segunda-feira, a presença do provedor Milton Bonatti era aguardada, por convite da Câmara Municipal, mas ele não compareceu, alegando que já tinha outros compromissos.

ELOGIO – Utilizador do terminal rodoviário, o vereador Alexandre Cintra elogiou a Prefeitura pelo trato que vem dando à Rodoviária. Segundo ele, R$ 170 mil estão sendo investidos na pintura do local, que, inicialmente, ele achava que, com a ida do Detran para lá, iria piorar. “Mas não foi o que aconteceu”, disse, ressaltando que o órgão estadual só trouxe melhorias. Pegando carona nessa questão de manutenção, o vereador pediu a reativação do Museu Municipal. Para ele, uma cidade com 250 anos, sem um museu, é muito triste. O secretário de Cultura, Marquinhos Dias, ficou de pedir a aprovação de Carlos Nelson Bueno para a reforma do Centro Cultural, que incluiria a parte do Museu. A conferir.

RELATED ARTICLES
- Advertisment -

Most Popular

Recent Comments