quinta-feira, setembro 19, 2024

DA FONTE

DISCÍPULO – No sábado, o deputado estadual Barros Munhoz fez questão de estar presente no ato de assinatura do contrato com a construtora que fará as obras de infraestrutura no Parque das Laranjeiras. O deputado, por conta de uma entrevista na rádio em Itapira, foi a primeira autoridade a discursar. Munhoz disse que veio para “homenagear Carlos Nelson” por uma obra que será “um marco na administração pública”, já que a população espera por isso há mais de quatro décadas. “Tenho a honra de ter sido seu discípulo. Nunca o copiei, mas sempre mirei na sua luta”, disse, se referindo a CNB.

SEM PÚBLICO – Com seu característico discurso, mesclando momentos exaltados com falas tranquilas, Barros Munhoz foi, sem dúvidas, o político que mais se beneficiou da grande presença do público no local. Depois dele, tomaram a palavra o deputado estadual Rafael Zimbaldi; a vice-prefeita, Lúcia Tenório; o presidente da Câmara, Manoel Palomino; para, só depois, o prefeito ter se momento de falar com a população, que, naquele momento, já havia se dissipado.

PALANQUE – Manoel Palomino fez questão de chamar todos os vereadores que estavam ali presentes para subirem no palco, montado no Parque das Laranjeiras. Ele considera que a luta e a conquista foram de todos os vereadores e, por isso, deveriam estar ali, junto com o prefeito Carlos Nelson Bueno. Aqueles vereadores que foram até lá, ficaram no palanque até os momentos finais. Na sessão de Câmara, na segunda-feira, foram muitos os elogios ao presidente do Legislativo pela atitude.

GRAVADO – O vereador Tiago Costa não esteve no evento no Parque das Laranjeiras, mas esteve representado por seu assessor, que gravou o nada breve pronunciamento do prefeito Carlos Nelson Bueno. Foram, certamente, mais de 20 minutos de discurso, gravados. Em uma parte dele, CNB atribui à vereadora Maria Helena Scudeler de Barros, uma frase de que ele estaria dificultando o desenvolvimento da cidade, acabando com loteamentos que já estavam aprovados. O prefeito se defende dizendo que alguns empreendimentos que ele cancelou, trariam prejuízos à cidade no futuro.

ILUSTRE – Lucia Helena de Godoy, que atuou até o final do ano passado como chefe do gabinete-adjunto de agenda do ex-presidente Michel Temer, esteve no evento e foi exaltada por diversas vezes pelo prefeito Carlos Nelson Bueno. Segundo ele, o auxílio prestado por ela nas questões referentes ao Laranjeiras, foi fundamental para que o processo fosse para frente. Nascida em Mogi Mirim, a assessora foi funcionária de CNB em Brasília, quando assumiu o cargo de deputado federal. Com o fim do mandato na capital federal, Lucia Godoy passou a exercer as mesmas funções para Temer.

NÃO FAZ PARTE – Manoel Palomino foi à tribuna para falar que não faz parte da “bancada de três”, da qual o prefeito Carlos Nelson Bueno se referiu ao fazer um discurso, publicado em nota neste espaço. “Não entendi, porque eu nem voto. Fiquei sem entender. Não faço parte destes três vereadores”, disse Palomino. Ele, que estava ao lado de Carlos Nelson quando a frase foi dita, disse que o prefeito não citou o nome de ninguém, mas foi infeliz por ter dito a frase, assim como o jornal, que a reproduziu. “Estou fazendo meu trabalho de forma séria”, comentou. Alguns vereadores parabenizaram Manoel Palomino pelo trabalho que vem realizando no Poder Legislativo, como Cristiano Gaioto, Marcos Gaúcho e a experiente Maria Helena Scudeler de Barros. “Essa presidência tem surpreendido. Tenho minha satisfação em ser presidida por você”, disse ela, falando diretamente com Palomino.
VOU AO MP! – Embora a proposta do prefeito sobre o hospital municipal tenha sido derrotada pela Câmara, o assunto continuou por lá. André Mazon, por exemplo, já disse que vai ao Ministério Público para que o dinheiro investido nas placas, que foram colocadas no terreno que abrigaria o hospital, seja devolvido para a Prefeitura. Segundo ele, a colocação das placas com “propagandas enganosas” foi feita ilegalmente. As placas já não estão mais no terreno atrás do terminal Rodoviário.

SEM PRESSÃO – Alexandre Cintra confessou que ficou preocupado após a votação da semana passada, por ele ser do mesmo partido de Carlos Nelson e da base aliada. No entanto, disse que não teve nenhum tipo de pressão por parte do governo para que ele votasse favoravelmente à proposta. “Minha lealdade ao Carlos Nelson Bueno e ao Executivo são reais. Estou na base aliada e eu acredito neste governo. Vejo uma nova Mogi Mirim nas mãos do Carlos Nelson”, declarou.

IMPOSITIVO – A Câmara Municipal deve colocar em pauta a implantação do orçamento impositivo, através de proposta de emenda à Lei Orgânica Municipal. A proposta de Manoel Palomino beneficiaria os 17 vereadores, que poderiam indicar os setores para a aplicação do dinheiro público. Os parlamentares ganhariam maior independência em relação ao Executivo para solucionar problemas da população. “Nós que estamos no dia a dia nas ruas, com a população, sabemos o que a cidade precisa”, justifica o autor da proposta. Seria disponibilizado para a Câmara, 1,2% da receita corrente líquida do município, que representaria mais de R$ 4,4 milhões, divididos para os 17 parlamentares, que teriam verbas de R$ 260 mil, cada. O Legislativo já fez uma audiência pública, as assinaturas foram coletadas na segunda-feira e, agora, o projeto deverá ser lido e, posteriormente, votado.

ALTA – Para a Santa Casa de Misericórdia, que até agora não expôs publicamente seu balanço financeiro do ano passado, a dívida da irmandade não é tão alta como se fala por aí… Segundo o INCS, instituto parceiro do hospital, a Prefeitura na tentativa de desinformar as pessoas sobre o tema, contabiliza os juros futuro, para fazer com que a dívida pareça ser alta e, consequentemente, mais difícil de ser quitada. Há uma grande expectativa da Santa Casa em mostrar serviço para que os credores passem a confiar mais na entidade e, assim, zerar os atrasados.

PERFEITAMENTE EXPLICÁVEL – O atual provedor Milton Bonatti, falou pela primeira vez sobre a movimentação de dinheiro público na conta de prestadores de serviços do hospital, no ano passado. “Administrativamente, não foi certo”, assume ele. “Essa alternativa não foi certa, mas isso é perfeitamente explicável para a Justiça”, completou João Gonçalez. Segundo o diretor do INCS, isso não deve ser impedimento para novos convênios com o Poder Público sejam celebrados. “O que o Tribunal de Contas não quer é desvio e isso não teve aqui”, garantiu.

GREVE GERAL – Convocada por centrais sindicais e entidades de classes, a greve geral nesta sexta-feira é contra a reforma da Previdência proposta pelo governo de Jair Bolsonaro. Em Mogi Mirim, alguns serviços podem não funcionar, como escolas estaduais e bancos. É prometida para às 9h, de hoje, uma concentração e um ato na Praça Rui Barbosa, ao lado do coreto, com a presença de um caixão, representando a proposta da reforma da Previdência. O mesmo ato acontecerá em Mogi Guaçu, às 16h, próximo ao McDonald’s. Uma moção contrária à Reforma da Previdência está sendo finalizada e deverá ser protocolada nas Câmaras Municipais das cidades da região.

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