domingo, abril 20, 2025

DA FONTE

PASSARINHO VERDE – Sabe aquele passarinho verde da política que sabe de tudo e nada sabe, mas que, às vezes, acerta na veia. Pois é. Ele está voando por aí. Apareceu aqui em O POPULAR. E avisou que a vice-prefeita Lúcia Tenório, do Solidariedade, não seguirá como vice nas eleições de 2020. Ela vai disputar a eleição para vereadora. E deve ser por outro partido. Neste caso, quem seria o vice de Carlos Nelson Bueno, passarinho? Contou o piu-piu que CNB sonha com a supersecretária Flávia Rossi para dividir o palanque. Mas ela já teria mandado falar que não vai de jeito nenhum. Será? O mais indicado, neste caso, é o presidente da Câmara, Manoel Palomino, por enquanto no Cidadania, antigo PPS. Será? E o ex-prefeito Paulo Silva, hoje no PDT, fazendo campanha para Luiz Guarnieri da Acimm, do PSB, para prefeito. Será que vai? E aí passarinho?

SAIA-JUSTA – E por falar em Carlos Nelson e PSB, as eleições estão se aproximando. Qual seria o posicionamento do deputado estadual Barros Munhoz, que sempre foi apoiador de CNB. Que saia-justa heim. Explica-se. É que o Munhoz saiu do PSDB, de Carlos Nelson, para se reeleger deputado pelo PSB, do Luizinho Guarnieri. O PSB deve ter candidato próprio a prefeito de Mogi Mirim. No palanque de quem Barros Munhoz subirá? No do eterno aliado ou no do candidato do seu partido? Que saia-justa, heim. Ou em nenhum dos dois? A ausência do deputado na campanha municipal pode, de fato, acontecer. Ele é tido em Itapira como forte candidato a prefeito da sua cidade, embora negue veementemente. Pelo menos, seria uma alternativa para não entrar em uma saia-justa em Mogi Mirim.

SERVIÇO DE PORCO – Fábio Mota subiu o tom na sessão ordinária desta semana. Foi à tribuna da Casa para criticar um serviço mal feito de limpeza de bueiro pela Prefeitura. Ao vistoriar essa demanda se deparou com um verdadeiro ‘serviço de porco’. Funcionário da Prefeitura fizeram a limpeza dos bueiros, deixando o entulhe e objetos retirados à beira dos próprios bueiros. Não tinham sido removidos. “Culpa não sei se do secretário de Obras ou do secretário de Serviços Municipais”, disparou o vereador. “A culpa não é do prefeito. É dever do secretário responsável pelo serviço tirar o traseiro da cadeira e ir ver o que está acontecendo”, disse. Mota não é o primeiro aliado do governo na Câmara a criticar publicamente secretários de Carlos Nelson. Magalhães, líder do prefeito no Parlamento, já o fez.

PRA BOI DORMIR – O imóvel do pânico, à rua Parisio de Almeida, na Vila São José, está dando o que falar. Esta semana, moradores do bairro questionaram por que não se autoriza a demolição da antiga fábrica abandonada, hoje abrigo de marginais e viciados em drogas, se não há nenhum impeditivo para isso. Se os donos do imóvel querem demolir a construção, se o Centro de Documentação Histórico não vê problema nisso e se a prefeitura aguarda só um posicionamento do Cedoch para assinar a autorização, então não falta mais nada, certo? Deveria não faltar. Falta, na verdade, vontade política do prefeito Carlos Nelson Bueno de fazer acontecer. Essa história de que precisa aguardar novo relatório sobre possível valor histórico daquele patrimônio – caindo aos pedaços – é conversa pra boi dormir.

VISITA – Em ano pré-eleitoral o que mais se vê são conversas, tentativas de alianças nos bastidores, especulações. E todo mundo conversa com todo mundo. Ou quase. Não importa a coloração partidária. Recém-empossado presidente do PRTB, Luiz Henrique de Oliveira, aquele mesmo que entrou para a história como o presidente que “faliu” o Mogi Mirim EC, foi recebido pelo prefeito Carlos Nelson Bueno em seu gabinete, na semana passada. Na pauta do bate-bato, segundo chegou ao O POPULAR, eleições municipais de 2020, claro. O assunto foi revelado, mas não o teor. Isso fica entre quatro paredes. Mas não se espera de LHO nenhuma aliança com CNB. Por questão de vaidade e ânsia pelo poder. Os dois “amigos” devem mesmo ficar em lados opostos durante a campanha, cada um defendendo o seu sapo… ops, o seu peixe.

PROLIFERAÇÃO – As novidades nas eleições de 2020 vão mexer com o mundo político. Não será, por exemplo, permitido fazer composição entre partidos para as eleições da Câmara de Vereadores. Para prefeito e vice as coligações estão liberadas. Antes, uma coligação majoritária tinha até mais de 10 legendas unidas e, entre elas, duas ou três coligadas para a disputa proporcional. Agora não mais. Cada partido terá de lançar chapa pura para disputar uma cadeira no Parlamento Municipal. Qual deve ser a consequência disso? A proliferação de candidatos a prefeito. Sim, a prefeito. Para que a legenda tenha maior visibilidade e os candidatos a vereador dessa legenda maior possibilidade de se elegerem. Deve haver, portanto, uma proliferação de postulantes ao cargo de chefe do Executivo. As eleições estão agendadas para 4 de outubro.

RACHADINHA – Causa estranheza tamanho silêncio e a dificuldade ou medo de se falar no assunto entre os parlamentares mogimirianos durante a sessão legislativa. Já foi assim na semana passada, quando a denúncia sobre vereador rachar salário com assessor parlamentar veio à tona. Apenas três ou quatro tocaram no assunto. Esta semana, nem isso. Apenas a vereadora Maria Helena Scudeler de Barros voltou ao tema, provocando seus colegas a discutirem o fato. Silêncio ensurdecedor. Como diz o ditado: “Quem cala…”. Ela voltou também a cobrar providências. O caso envolvendo o vereador Samuel Cavalcante será analisado pelo Conselho de Ética. Aliás, o “réu” passou a maior parte dos trabalhos legislativos cabisbaixo, como se envergonhado estivesse.

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