domingo, abril 20, 2025

DA FONTE

PONTES RURAIS – Na sessão legislativa desta semana, Jorge Setoguchi voltou a falar sobre as pontes nas estradas rurais. Relatou que as últimas chuvas vêm provocando a deterioração de algumas passagens, devido ao desassoreamento provocado pelas águas, principalmente nas cabeceiras das pontes. “A enxurrada vem e acaba passando por cima das pontes, que foram construídas no nível das estradas, deteriorando as cabeceiras”, enfatizou, citando a ponte da estrada do Horto do Vergel. Ele pede que a Secretaria de Agricultura providencie o mais rápido possível a manutenção desses locais. E sugere que as próximas pontes ou reformas de pontes possam contemplar que elas fiquem um nível acima das estradas, para que as enxurradas passem por debaixo delas. Um trabalho difícil de ser executado.

ILHADOS – Na mesma toada, Robertinho Tavares também pediu maior atenção da secretaria em relação à manutenção de estradas. Informou que as fortes chuvas do último final de semana deixaram, por exemplo, moradores do condomínio de chácaras Santa Isabel ilhados. “Não tinham nem como entrar nem como sair de suas casas, porque a estrada estava enlameada”, disse. A situação foi resolvida. Por enquanto. Segundo ele, a culpa disso é da Construtora Simoso, que tira terra nas imediações e quando chove desce lama para a porta do condomínio, à Rodovia Elzio Mariotoni, dificultando e até impedindo a passagem de veículos e pessoas. “Peço que a Prefeitura tome providências em relação à Simoso quanto a essa situação”, exigiu. Em relação a ponte da Rua 32 do Parque das Laranjeiras, sob risco de cair, Robertinho informa que a situação foi solucionada.

INDIFERENTE – Marcos Gaúcho, acusado de improbidade administrativa e quebra de decoro parlamentar, pelo ex-chefe de serviço na Prefeitura, Alexsandro Hipólito, usou a tribuna da Câmara esta semana para revelar que recebeu do ex-chefe do setor de transportes, onde bate ponto, uma mensagem de WhatsApp dizendo que ele, Alex, sairia candidato a vereador em 2020. “Vejam só quem está perseguindo quem. Eu que não sou. Não faço isso com ninguém. Se eu não for mais vereador, se não for mais motorista, vou continuar fazendo o trabalho que sempre fiz para a população, que é ajudar de todas as formas que eu posso. Isso nunca deixarei de fazer. Quem me conhece sabe disso”, disparou.

TROCA DE FARPAS – Quando vai chegando as eleições, um fenômeno sempre acontece: da união e desunião. Antigos inimigos podem virar velhos amigos e vice-versa. Lado a lado em 2016, o vereador Moacir Genuário e o pré-candidato a prefeito Ricardo Brandão estão agora em lados opostos. E trocando farpas. Em entrevista recente, Brandão teria desmerecido seu ex-partido, o MDB, presidido por Genuário, que ficou “P” da vida. “Ele só foi candidato a prefeito pelo MDB na eleição passada porque o candidato nosso desistiu na última hora. Como diz o ditado: ‘Não tem tu, vai tu mesmo’”, disparou o vereador, afirmando que o ex-correligionário nunca foi bem-vindo no MDB. “Tentou pegar o PTB e não conseguiu, tentou pegar o PDT e não conseguiu, tentou pegar o DEM e não conseguiu. Ninguém o quer e nem Mogi Mirim o quer como prefeito”, bradou.

RACHADINHA – Tiago Costa é prova de que os vereadores de Mogi Mirim estão sofrendo uma forte pressão dos eleitores, como de pessoas envolvidas no suposto escândalo da “rachadinha” do vereador Samuel Cavalcante, para que se faça uma caça às bruxas, enfim, para cassar o mandato do acusado de apropriar-se de parte do salário de seu ex-assessor. Integrante do Conselho de Ética, que apura os fatos, Tiago lembra, todavia, que se há corruptor há também aquele que se deixa corromper. “Não é porque fez a denúncia que pode ficar pagando de herói nas ruas de Mogi Mirim. Aqui não vamos aceitar pressão de ninguém”, avisou, citando um projeto de lei sobre o combate à corrupção na primeira semana de dezembro. “Tem cidadão que vende seu voto por uma cesta básica, por exemplo. Esse é o mau do nosso país”, acrescentou.

‘HOMINICÍDIO’ – Está em evidência o feminicídio, mas pouco se fala em “hominicídio”. Sim, porque homens também sofrem violência doméstica. Não que não se deva combater a violência contra a mulher. Pelo contrário. Deve-se combater todo tipo de violência. Inclusive contra os homens. André Mazon, na tribuna da Câmara esta semana, tratou desse assunto de peito aberto, sem constrangimento. Disse que foi vítima quando tinha 15 anos. “Estudava em Campinas, quando fui abusado por uma professora. Podia me calar por vergonha, mas denunciei, tanto na escola quanto em casa. Acabei virando herói na escola e a professora nenhuma punição sofreu, infelizmente”, contou. “Acho importante abordar esse tipo de violência, que é de homem contra homem e de mulher contra homem”, acrescentou. Um em cada 10 estupros registrados no Brasil é contra homens e meninos. Só 4% das vítimas masculinas denunciam.

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