CALMA AÍ – O vereador Daniel Santos (PV), que até então pouco discursava e se envolvia em polêmicas, perdeu a paciência na sessão de Câmara na segunda-feira e, surpreendentemente, por ser da base situacionista, atacou o governo Stupp. O motivo foi a falta de resposta de um ofício, entregue no final da semana passada, pedindo alterações na lei do subsídio universitário. Ele iniciou seu discurso falando sobre sua impressão, de que a administração parece gostar de ser criticada.
FOLIA – Cinoê Duzo (PSD) protestou sobre o valor de R$ 3,32 pedido pela empresa que administra o sistema de transporte coletivo na cidade. Aproveitou o embalo para questionar a tarifa social, que julga ser “meia boca”, e ônibus a R$ 1 para toda a população. Segundo ele, as prioridades deveriam ser melhor administradas, mas “perto do carnaval, tudo é festa”, disse, criticando a programação preparada pelo governo.
PRESSÃO? – Embora o governo já tenha declarado que irá municipalizar a merenda escolar assim que o contrato com a atual empresa terminar, Márcia Róttoli (SDD) deve começar um trabalho de abaixo-assinado nas portas das escolas, para “pressionar” o prefeito a assumir o preparo da merenda no ano que vem. Para ela, isso daria mais força à causa. São esperadas mais de duas mil assinaturas.
LIDERANÇA – No final da sessão, que terminou por volta das 23h, a discussão envolvendo Waldemar Marcúrio Filho, o Ney, e Luiz Guarnieri, ambos do PT, foi por conta da liderança do partido no Legislativo. Ney afirmou que o documento entregue à mesa da Câmara informando que Guarnieri era a nova liderança, não foi assinado por ele, que teria que concordar com a mudança. Ele julgou a situação como falta de respeito. Luiz Guarnieri respondeu que aquilo já havia sido combinado anteriormente.
ENCOSTADO – Mesmo sem perspectivas de retornar ao cargo de secretário de Saúde, o médico Ary Macedo ainda continua oficialmente afastado pelo Gabinete do Prefeito. Questionado, Gustavo Stupp disse não saber se o profissional será exonerado ou não de suas antigas funções. O fato é que, assim que a exoneração fosse feita, Ary, que foi eleito vereador, deveria retornar ao cargo imediatamente, Daniela Dalben, que ocupa a cadeira como suplente, deixaria a Câmara. Há quem afirme que Ary poderia representar problemas no futuro ao governo…