sábado, novembro 23, 2024

DA FONTE

O VICE VAI PARA… – Está aberta a temporada de caça a vices lá para os lados do ninho dos tucanos. Pelo menos é o que afirmam alguns cientistas políticos de ocasião. Há quem diga que existe uma lista sobre a mesa do prefeito Carlos Nelson Bueno com mais de 20 nomes. Entre eles, o da atual vice-prefeita Lúcia Tenório. E tem vereadores no meio disso também. Pelo menos cinco estariam disputando a preferência de CNB. O do presidente da Câmara, Mané Palomino, é um deles, além de Magalhães, Gebê e Sonia Módena. Vale lembrar que Magalhães também era um dos nomes para ser vice em 2016 e foi preterido pela ginecologista.

INUSITADO – O quinto nome para vice que viria do Parlamento é um bastante inusitado. Por se tratar de um vereador que ficou praticamente três anos “batendo” forte no prefeito. É Cinoê Duzo. Será? Se bem que nas últimas semanas de 2019, o socialista tem feito elogios, sem se constranger, às ações da Administração e até mesmo ao próprio Carlos Nelson. Tudo pelo carguinho de vice agora em 2020?! Mas daí Cinoê teria de mudar de partido, porque o seu PSB deve ter candidato próprio à majoritária e com apoio do ex-prefeito Paulo Silva, adversário político histórico de CNB. E um partido que aguarda Duzo de braços abertos é o DEM, que também flerta com Palomino, Magalhães e Jorge Setoguchi.

PERFIL – Entre todos esses nomes é difícil bater o martelo de que será um ou outro. Historicamente, a escolha dos vices de Carlos Nelson Bueno tem sido pessoal. Segundo esse cientista político de ocasião, que não pode revelar o nome, CNB convida todo mundo que lhe convém, oferece mundos e fundos e depois que já estão amarrados a ele deixa-os a ver navios, escolhendo um nome para vice que não ouse em dar dor de cabeça a ele durante o seu mandato. Esse é o perfil ideal de vice para Carlos Nelson Bueno, diz o estudioso. Ou seja, um boneco de posto de gasolina, praticamente. Quem dos nomes acima se enquadra melhor nisso aí?

PREFEITURÁVEIS – Além de Carlos Nelson Bueno, candidatíssimo à reeleição pelo PSDB (quem duvida disso?), a disputa pela cadeira da Prefeitura este ano deve ter outros quatro nomes – Ricardo Brandão (Podemos) e André Mazon (PTB), que já confirmaram pré-candidatura, e ainda um nome do grupo do ex-prefeito Paulo Silva, que seria o do Luizinho Guarnieri, ex-vereador e presidente da ACIMM, e do médico Elias Ajub, que em 2016, pelo PR, foi o terceiro mais votado, com 13,69% dos votos válidos, atrás apenas de CNB e Brandão. Até o momento acredita-se que não deve haver mais do que cinco prefeituráveis este ano. E nem que os nomes sejam muito diferentes dessas apostas.

ALIANÇA – Mas tudo vai depender da habilidade dos costureiros dos partidos políticos. Nessa fase pré-campanha o que mais se busca é construir alianças. O que se houve é que os grupos de Carlos Nelson Bueno, Ricardo Brandão e de Paulo Silva – que não será candidato em 2020 – estão com as máquinas a todo vapor. E até mesmo o mais recente pré-candidato a prefeito André Mazon está dando suas “agulhadas” por aí. Já teria um acordo firmado com o Patriota, do vereador Robertinho Tavares e do jornalista Maurinho Adorno. Inclusive, o nome de Robertinho é o mais cotado para candidato a vice.

ÉTICA – Trata-se do conjunto de valores morais de um grupo ou um indivíduo. Quando alguém foge à regra deve ser julgado por uma corte. No âmbito da Câmara Municipal existe o Conselho de Ética. Tal qual como no Sinédrio, aqui estão sob apuração de supostos atos antiéticos Samuel Cavalcante (PR), acusado de “rachadinha”, e Marcos Gaúcho (PSB), de falta de decoro parlamentar. Lidera o conselho Cristiano Gaioto (PP), tal qual Pôncio Pilatos, liderou o julgamento de Jesus com Barrabás. À boca miúda corre que teremos um Barrabás, que não se parece com Barrabás, e um Jesus, que não é Jesus.

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