FATO NOVO – A notícia sobre a acusação de desvio de verba pública envolvendo a Secretária de Educação, Flávia Rossi, quando exercia a mesma função em Itapira, no governo anterior do prefeito José Paganini (2013-16), é antiga e não teria fato novo relevante, não fosse pelo fato de vir à tona só agora – em ano eleitoral – para os mogimirianos, através do “MM Notícias”. Trata-se, portanto, de uma novidade. E como tal não poderia deixar de ser reportada, como o faz O POPULAR nesta edição, inclusive trazendo um fato novo relevante ao tema: o pedido de afastamento cautelar de Flávia Rossi da Secretaria de Educação de Mogi Mirim pelos vereadores Tiago Costa (MDB), Maria Helena Scudeler de Barros (PSB) e André Mazon (PTB).
SILÊNCIO INOPORTUNO – Chega a causar espanto e até perturba o silêncio por parte de Flávia Rossi em relação a denúncia gravíssima que sofreu em Itapira. Há informações de que ela bloqueou contatos nas redes sociais, tentando se blindar o máximo possível desse escândalo. A Prefeitura de Mogi Mirim apenas lava as mãos. Sua assessoria de imprensa se limita a dizer que o assunto não está na esfera do município e que “tem total confiança no trabalho e na idoneidade da secretária Flávia Rossi”. Enquanto isso, lá para os lados do Morro Vermelho silêncio total. E inoportuno.
SILÊNCIO ESTRATÉGICO – Está em andamento os trabalhos da CPI da Sonegação Tributária, aberta pela Câmara de Vereadores para investigar a situação das instituições financeiras da cidade. Mas pouca gente sabe disso. Até porque os membros dessa comissão parlamentar tratam o assunto com bastante discrição, dada a complexidade do assunto. A vereadora Maria Helena Sudeler de Barros (PSB) diz que o silêncio, neste caso, é estratégico, para não atrapalhar o andamento das investigações, que quer saber, tim-tim por tim-tim, quanto essas instituições deixam de recolher ao Tesouro Municipal. Sabe-se que as cifras são milionárias.
PREVARICAÇÃO – O Setor de Auditoria Fiscal, que hibernou no governo de Gustavo Stupp, tem trabalhado bastante neste governo de Carlos Nelson Bueno (PSDB) e trazido resultados importantes para o Município com o aumento da arrecadação, inclusive. E não poderia ser diferente. Se o fosse, haveria aí um caso típico de prevaricação – quando funcionário público retarda ou deixa de fazer o seu ofício, que, no caso, é fiscalizar e cobrar impostos devidos não recolhidos aos cofres do Poder Público. “Isso a CPI da Sonegação Tributária não iria permitir e, ao que parece, não está ocorrendo, até porque os fiscais da Prefeitura fazem um bom trabalho”, observou o vereador Tiago Costa (MDB).
SOLIDARIEDADE – Enquanto alguns partidos crescem, caso do DEM que está se reestruturando para as eleições 2020, outros se enfraquecem, entre eles, o Solidariedade, que tem como principal expoente o vereador Gebê. De 2016 para cá, segundo informações, o partido perdeu a metade de seus filiados, entre eles, a vice-prefeita Lúcia Tenório, caindo para menos de 80 filiados. O SD é dirigido pelo ex-vereador Léo Zaniboni. Políticos ligados à legenda estariam descontentes com a condução da sigla e temem um fracasso nas urnas este ano. Tem gente graúda que deverá deixar o barco. A conferir.
PREFEITURÁVEL? – A lista de pré-candidatos a prefeito de Mogi Mirim, com nomes como o de Carlos Nelson Bueno, Ricardo Brandão, André Mazon, Luizinho Guarnieri, Elias Ajub parece não agradar a alguns mogimirianos. Esta semana pintou mais um nome para acrescentar à lista, a do empresário Sidney Coser, presidente da Acimm por dois mandatos. Seu nome foi colocado como opção em uma página do Facebook e recebeu avaliação positiva da maioria dos internautas. Coser disputando a Prefeitura? Será?
NOS TRAÇOS DE JOÃO GOUVEIA – Mogi ferve no verão