ALIANÇA DEFINIDA – Se, por um lado, especula-se quem será o vice na chapa com Carlos Nelson Bueno, do PSDB, para a disputa da majoritária nas eleições de outubro – dizem haver 22 nomes sobre a mesa do prefeito –, por outro, é praticamente certo qual partido terá a prerrogativa de indicar o vice de CNB. É o DEM, recém-reformulado e nas mãos do advogado Thiago Toledo, ex-secretário municipal. Essa aliança é fruto de um acordo costurado no final do ano passado. O DEM, que nunca elegeu vereador em Mogi Mirim, deve se tornar a segunda força, em representatividade, da cidade, após a janela de troca-troca, em março.
TROCA-TROCA 1 – Thiago Toledo já havia adiantado em entrevista ao O POPULAR que as conversas com vereadores e secretários municipais estão adiantadas para filiações. Figuras, como dos vereadores aliados Manoel Palomino, Gebê, Magalhães e Jorge Setoguchi, estão na pauta do Democratas. Mas o nome que mais chama a atenção mesmo é de Cinoê Duzo, hoje no PSB. O vereador da bancada da oposição estaria, portanto, de malas prontas para a base de sustentação do governo Carlos Nelson Bueno na Câmara. Os últimos discursos de Cinoê, no final de 2019, já indicavam esse caminho.
TROCA-TROCA 2 – Outro vereador que deve mudar de lado é o também socialista Marcos Gaúcho. Fala-se nos bastidores que sua ficha de filiação com o PSDB já está preenchida. Só falta assinar para deixar o PSB. Com isso, a bancada oposicionista vai enfraquecendo. Restaria no PSB, do pré-candidato a prefeito Luizinho Guarnieri, apenas a vereadora Maria Scudeler de Barros. Mas nem sua permanência na legenda está garantida. Tudo vai depender da expectativa de votos do partido. Mas é certo que Maria Helena, que já foi até líder do governo na Câmara no início do mandato, siga mesmo na oposição.
REVIRAVOLTA – Menos de cinco meses depois do rompimento com o governo de Carlos Nelson Bueno, nos bastidores da política mogimiriana fala-se que o PSD, presidido pelo ex-secretário municipal Danilo Zinetti, poderia voltar para o grupo governista, do qual seus dois vereadores, Magalhães e Setoguchi, nunca deixaram de estar. Ao que parece, segundo alguns cientistas políticos de ocasião, o PSD não encontrou apoio na oposição e, como andorinha sozinha não faz verão, teria tomado conta do tiro no pé que deu. Se isso, de fato, acontecer, as chances de o PSD manter Magalhães e Setoguchi na legenda seriam grandes.
AMÉM – Com todas essas possibilidades a chamada “bancada do amém” deve ficar ainda mais forte, enquanto que do outro lado, a bancada dos “anti” poderá se enfraquecer depois da janela do troca-troca partidária. Dos 17 vereadores, fala-se que Carlos Nelson terá o apoio explícito de 12, pelo menos, e apenas quatro “pedrinhas no sapato”, além de um parlamentar em cima do muro. É certo que estes 12 vereadores estarão alocados em só quatro legendas ou cinco, no máximo – PSDB, PP, Cidadania e DEM, e talvez, quem sabe, o PSD.
POSSIBILIDADE – Ganha força nos bastidores da política local o nome da vereadora Sonia Módena, do PP, para ser vice na chapa com Carlos Nelson Bueno. Seu nome estará naquela lista das 22 possibilidades sobre a mesa do prefeito. Mas daí a policial civil teria de trocar de partido. Como presidente do PP, ela se veria obrigada a deixar a legenda para se filiar ao DEM. Uma vez que o vice deverá sair das fileiras do Democratas. CNB já teve uma vice da Educação (Flávia Rossi) e a atual (Lúcia Tenório) representa a Saúde. E agora poderia ter uma representante do setor de Segurança Pública. Coincidência ou não, todas são mulheres. É, sim, uma possibilidade.
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