sábado, novembro 23, 2024

DA FONTE

ABACAXI
Nesta segunda-feira (10) foram sorteados os três integrantes da Comissão Processante do caso “rachadinha” de salário envolvendo o vereador Samuel Cavalcante (PR). Gerson Rossi Júnior (Cidadania), ausente, escapou de pegar esse “abacaxi”. Mas ele não amarelou, não. Sua ausência na sessão legislativa se deveu a um probleminha de saúde. Segundo o colega Moacir Genuário (MDB), Gerson teve de correr para o hospital com suspeita de dengue. “Eu tive dengue no final do ano. Terrível. Quase morri”, disse. A informação, no entanto, não procede. Segundo a assessoria do vereador Gerson, ele teve, sim, uma virose.

DENGUE
Com risco de uma epidemia de dengue na cidade, o assunto não poderia deixar de ser pauta na Câmara Municipal. Entre vereadores da oposição é consenso de que falta ao Poder Público uma ação mais contundente contra o Aedes, principalmente no que diz respeito à disseminação de informação. Problema de comunicação. Ineficaz. Para a ala governista, o tema tem tomado contornos de marketing político. “De que adianta a Prefeitura fazer a sua parte se o ser humano não faz a parte dele”, retrucou Magalhães (PSD), com razão.

DESAFIO
Assim como no caso da dengue, a população tem sua parcela de culpa também quanto a enchentes, como a que provocou caos em São Paulo na segunda-feira (10). Problema causado pelos produtos plásticos descartados nas ruas das cidades, entupindo bueiros e causando essas inundações. Para o vereador Cinoê Duzo (PSB) isso é resultado da falta de educação. Para mudar esse cenário, ele lançou um desafio aos colegas. “Que o exemplo comece por nós, vereadores, deixando de utilizar copinhos plásticos, por exemplo. Cada um com a sua caneca”, pediu, mostrando a sua. Alexandre Cintra (PSDB) também estava com a sua. Quem mais?

VERGONHA
O vereador André Mazon (PTB), pré-candidato a prefeito, criticou a divulgação, no Jornal Oficial do Município, da criação de mais de dois mil empregos na cidade. “Os dados não são reais”, avaliou. Em seguida apresentou seus números: saldo de 390 empregos. Na verdade, foram 444 de saldo em 2019, segundo o Caged, que o jornal oficial também informou. “Mogi Guaçu, que é uma vez e meia maior que Mogi Mirim criou três vezes mais empregos, proporcionalmente. Uma cidade que estampa com orgulho a criação de menos empregos que toda a região é, para mim, uma vergonha”, disparou.

NOJENTO
O vereador Tiago Costa (MDB), da oposição, desceu a lenha na chamada política eleitoreira, prática, segundo ele, de alguns colegas de vereança. “Espero que a população faça o filtro daquele que trabalha pela população àqueles que estão nas mãos do prefeito Carlos Nelson [PSDB] com cargos pendurados, utilizando a máquina para aparecer neste ano, que é ano eleitoral, que só dizem amém ao ‘mestre’, beijam o seu anel e rastejam a seus pés”, metralhou o emedebista sem citar nomes, e claramente enojado com esse tipo de fazer política. De conchavo político. Nojento.

NOS TRAÇOS DE JOÃO GOUVEIA – A volta às aulas quando chove

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